O
treinamento foi a oportunidade de formar líderes de esquadrão da aviação de
caça.
Militares
do 1° Grupo de Defesa Aérea (1° GDA), sediado em Anápolis (GO), realizaram, no
final de setembro, o primeiro treinamento de tiro aéreo com as aeronaves F-5M.
O objetivo foi capacitar os pilotos do esquadrão no emprego armado ar-ar da
aeronave. A campanha ocorreu em Santa Cruz (RJ).
No
treinamento, os pilotos utilizaram o canhão de 20 mm contra um alvo aéreo de
10m de comprimento por 1,8m de altura. O alvo foi rebocado por outra aeronave
F-5M a uma distância de 500m.
Para
verificar os acertos, os pilotos utilizaram um método com cores. As aeronaves
atiradoras, por exemplo, tinham munições pintadas de verde, azul, vermelho ou
amarelo. Já o alvo, que também é chamado de biruta, ao ser alvejado em voo,
ficava com as marcações das cores das munições. Dessa forma, cada piloto pode
aferir os resultados após o recolhimento do alvo.
Além
de aperfeiçoamento dos pilotos, a campanha de tiro aéreo foi importante para o
treinamento dos militares que lidam direta ou indiretamente com armamentos
aéreos e dos mecânicos de aeronaves. Eles realizaram o preparo e municiamento
das aeronaves, com foco especial na segurança de voo, ao longo de todo o
exercício que teve duração de 12 dias. O 1º GDA contou ainda com o apoio de
manutenção do 1º Grupo de Aviação de Caça (1° GAVCA).
Segundo
o Comandante do 1° GDA, Tenente-Coronel Cezar Fischer da Silva, a campanha é
importante para manter os pilotos treinados no emprego ar-ar de armamentos. “É
primordial para que a III Força Aérea (unidade que coordenada a aviação de caça
da FAB), possa aferir o desempenho das tripulações e dos sistemas de armas no
cumprimento das Ações de Defesa Aérea. Além disso, a esse tipo de deslocamento
operacional permite também treinar uma importante característica do poder
aeroespacial: a mobilidade”, ressaltou sobre a distância percorrida pelo
esquadrão entre Anápolis e Santa Cruz (RJ): cerca de 920 km.
Líderes
de esquadrão
O
treinamento também foi a oportunidade para formar novos líderes de esquadrão da
aviação de caça. Isso foi possível porque eles comandaram a missão de deslocamento
de Anápolis para o Rio de Janeiro com a condução segura de sete aeronaves.
Fonte:
1° GDA
Edição:
Agência Força Aérea
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