A comitiva contou com embaixadores e diplomatas da Arábia Saudita,
Argélia, Catar, Egito, Emirados Árabes Unidos, Iraque, Jordânia, Kuait, Líbano,
Líbia, Liga Árabe, Marrocos, Mauritânia, Palestina, Sudão e Tunísia.
O comandante militar do Oeste, general Paulo Humberto César de Oliveira,
e o comandante da 4ª Brigada, general Rui Yutaka Matsuda, foram os anfitriões
do encontro. O general Matsuda iniciou sua intervenção explicando que o Brasil
tem quase 17 mil km de fronteiras terrestres e falou sobre a proteção dessas
áreas: "Alguns países optaram por construir um muro, como os Estados
Unidos, na fronteira com o México. Mas ao Brasil interessa o intercâmbio
social, cultural e econômico com os países vizinhos. Por isso, optamos por um
muro tecnológico, o Sisfron, que é um dos principais projetos estratégicos de
nosso país".
As fronteiras monitoradas abrangem uma população de 10 milhões de
pessoas e 29 cidades gêmeas, onde Brasil e país fronteiriço se confundem, como
Ponta Porã, em Mato Grosso do Sul, e Pedro Juan Caballero, no Paraguai.
Para o ministro Aldo, o Sisfron "tem despertado interesse em todos
os países", como demonstrou a visita. "Ele pode ser adaptado às
necessidades de outros países, e diplomatas que aqui estão vão relatar o que
viram a seus governos. O Brasil tem enormes territórios, espaço aéreo e
marítimo, e queremos compartilhar nossa experiência com os países amigos",
ressaltou o ministro.
O representante da empresa Savis, Marcos Tolendal, responsável por
implementar o aparato tecnológico do Sisfron, fez uma apresentação de seu
funcionamento. Em seguida, foi feita uma demonstração do funcionamento do
sistema. Os integrantes da comitiva fizeram perguntas sobre custos e
detalhamento das operações do Sisfron e o compartilhamento de informações com
os países fronteiriços. As questões foram respondidas pelos generais Matsuda e
Paulo Humberto e pelo comandante do Estado Maior de Exército, general Sérgio
Etcheguyen.
Falando em nome da comitiva , o decano dos diplomatas e embaixador da
Palestina, Ibrahim Mohamed Khalil Alzeben, disse esperar encontrar em sua
região, um dia, "esta paz e colaboração que existe entre o Brasil e seus
vizinhos".
Os visitantes também viram veículos e instrumentos militares de defesa e
monitoramento utilizados e produzidos no Brasil.
Ministério da Defesa
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