O treinamento é direcionado a atividades práticas. Na pista de combate a
localidade, os militares descobrem que o inimigo é real e que ele mata. O grupo
carrega sensores no colete, que percebem o laser disparado pela arma inimiga e
avisa, com uma mensagem sonora emitida por um dispositivo adaptado ao colete,
quando o militar é atingido. Dependendo do local do impacto, a voz especifica a
gravidade do ferido: leve, grave ou morto. “A gente pode sair daquela coisa do
tiro de festim e verificar como está o adestramento da nossa tropa. O bom,
também, é que ainda dá para absorver um pouco da experiência do Exército, que
tem muita”, ressaltou o Aspirante R. Ferreira, que fez pela primeira vez o
treinamento.
A progressão na pista é acompanhada por um computador, que alcança uma
distância de até três quilômetros. Essa transmissão é feita via rádio instalado
no colete, junto com um GPS. Com essa tecnologia, é possível gravar toda a ação
e depois discutir os erros e acertos cometidos pelos militares durante o
exercício.
Apesar de abrir espaço para outras tropas, este ano o trabalho do CAADEx
está mais focado nos Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016, tendo iniciado os
treinamentos no final de março. Cerca de seis mil militares da 4ª Brigada de
Infantaria Leve (Montanha), do Grupamento de Unidades Escola/9ª Brigada de
Infantaria Motorizada, da 12ª Brigada de Infantaria Leve (Aeromóvel), da
Brigada de Infantaria Pára-quedista e do Comando de Artilharia Divisionária da
1ª Divisão de Exército irão ser avaliados na troca de carregadores de armamento
durante o combate, no reflexo, na percepção de ameaças e no combate direto na
pista. O adestramento dessas Unidades irá até junho.
CAADEx
Parabéns pela matéria!
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