O memorando prevê a catalogação de documentos referentes à Guerra que
estão em poder do Brasil e do Paraguai, e, também, os que possam estar em
outros países. O material deverá ser digitalizado, restaurado e protegido.
Aldo Rebelo destacou a importância dessa cooperação para ampliar o
conhecimento sobre esse fato histórico. “Nós queremos que a memória da Guerra
seja conhecida por todos, e isso só é possível com a abertura dos documentos
para pesquisadores de todo o mundo”, afirmou.
“Preservar a memória, é preservar a história dos nossos países, dos
nossos povos, valorizar o papel dos soldados que se sacrificaram defendendo a
sua pátria”, completou o ministro.
Outra medida prevista pelo memorando é a preservação dos sítios
históricos para evitar que eles sejam degradados com o tempo. Além disso, os
dois países também se comprometeram a preservar os equipamentos militares e
civis que foram usados durante a Guerra. Além de armas e embarcações, a ideia é
resgatar materiais que eram utilizados no dia a dia dos militares envolvidos no
conflito, como utensílios de cozinha, por exemplo.
Para Diógenes Martinez, ministro da Defesa do Paraguai, a assinatura do
memorando poderá, também, ampliar o turismo histórico e levar desenvolvimento
para as regiões que foram palco da Guerra do Paraguai, como também ficou
conhecida a Guerra da Tríplice Aliança. “Simboliza uma possibilidade dar
conhecimento real do que ocorreu entre os nossos países”, disse Martinez.
Ministério da Defesa
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