Nossa preocupação está ligada com
a Rússia emergente e a China, que é muito agressiva", afirmou o general em
uma entrevista.
De acordo com Carlisle, os dois
países estão tentando ampliar as suas esferas de influência. Moscou está
tentando estabelecer o seu controle na Europa Oriental, Pequim – no mar do Sul
da China.
"O objetivo deles é impedir
a nossa presença lá. Se isso acontecer, somente eles passarão a controlar parte
do espaço aéreo internacional. Na minha opinião, não podemos permitir que isso
aconteça ", disse Carlisle, acrescentando que " temos que continuar a
operar legalmente no espaço aéreo internacional e nas águas internacionais.
Também temos que continuar a tomar medidas quando eles estão agindo de forma
agressiva ou insegura".
Segundo o jornal, as apostas são
muito altas, porque qualquer colisão no ar aumenta o risco de deterioração das
relações entre as potências nucleares. Carlisle assinalou que, para evitar um
conflito aberto, é necessário ficar em contato permanente com os militares
russos e chineses.
A situação no mar Báltico ficou
mais tensa nos últimos meses. Assim, no dia 14 de abril, um caça russo, durante
um voo de treinamento no mar Báltico, se aproximou de uma aeronave
norte-americana.
Além disso, Washington informou
que, no dia 12 de abril, aviões russos Su-24 e helicópteros Ka-27 teriam
sobrevoado “de forma agressiva” o destróier americano USS Donald Cook durante
manobras na região.
Vários países, incluindo a China,
o Japão, o Vietnã e as Filipinas, têm desacordos sobre as fronteiras marítimas
e zonas de influência no mar do Sul da China e mar da China Oriental. A China
acredita que alguns deles, como as Filipinas e o Vietnã, aproveitando o apoio
dos EUA, escalam a tensão na região. Em janeiro de 2013, as Filipinas
contestaram unilateralmente as reclamações da China em relação a uma série de territórios
no mar do Sul da China no Tribunal Internacional do Direito do Mar, mas Pequim
se recusou oficialmente a abordar essas questões no âmbito jurídico
internacional.
Sputnik New
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