“O
nosso caderno de encargos, no que diz respeito à defesa, inteligência e
segurança, será cumprido integralmente. Isso vem de um planejamento de
aproximadamente sete anos de trabalho”, afirmou Jungmann.
Ainda
de acordo com o ministro da Defesa, nos últimos dez anos, o País sediou grandes
eventos, como os Jogos Pan-Americanos, em 2007; os Jogos Mundiais Militares, em
2011; a Copa das Confederações e a Jornada Mundial da Juventude, em 2013; e a
Copa do Mundo, em 2014 . “Isso resultou em um acúmulo de conhecimentos e de
capacidade de operação conjunta, mas também êxito na segurança desses eventos,
fruto de um trabalho integrado da Defesa, Justiça, Segurança e Inteligência.
Os
Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016 devem reunir aproximadamente 700 mil
turistas, 209 nações, 100 mandatários, 30 mil jornalistas e cerca de 12 mil
atletas. E contará pela primeira vez na realização das Olimpíadas, com um
Centro Internacional de Inteligência, com a participação de 100 países.
No
total, 38 mil militares das Forças Armadas (Marinha, Exército e Aeronáutica),
sendo 20 mil sediados no Rio de Janeiro, atuarão nos Jogos em ações marítimas e
fluviais, aeroespaciais e aeroportuárias, transporte aéreo logístico, defesa
química, biológica, radiológica e nuclear (DQBRN), proteção de estruturas
estratégicas, segurança e defesa cibernética, fiscalização de produtos
controlados e explosivos e enfrentamento ao terrorismo.
“Esse
número de militares poderá ser superado, com a solicitação do governo do Rio de
Janeiro para que os Jogos sejam realizados em um ambiente tranquilo, mostrando
para os brasileiros e para o mundo a nossa capacidade de organização, a nossa
cultura e a celebração do esporte e da paz”, comentou o ministro da Defesa.
O
ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) da Presidência da
República, general Sergio Westphalen Etchegoyen, disse na abertura do seminário
que o trabalho com agências de inteligência internacionais tem sido muito
produtivo. “Nós hoje temos a confirmação da presença de pelo menos 113 agências
internacionais, organizadas e reunidas no Centro de Inteligência de Serviços
Estrangeiros (CISE), que vai funcionar no Rio de Janeiro, sob a coordenação da
Agência Brasileira de Inteligência (Abin). Todas essas agências de inteligência
vem para o Brasil para a troca de experiências e aprendizados”, ressaltou o
general Etchegoyen.
Já
o ministro da Justiça e da Cidadania, Alexandre de Moraes, ressaltou que a
coordenação e a cooperação integrada entre as Forças Armadas, Abin, GSI e
secretarias estaduais de segurança pública garantem um clima de proteção aos
participantes dos Jogos e à população brasileira. “Todas as medidas necessárias
em relação à inteligência estão sendo tomadas. Ontem, assinamos mais um acordo
com o governo dos Estados Unidos para a disponibilização de um programa de
software de controle de passageiros”, comentou Alexandre de Moraes.
O
Seminário, que acontece no Comando Militar do Planalto, em Brasília, vai até
amanhã (23) e deverá abordar assuntos como planos de operações, logística,
proteção de estruturas críticas, defesa aeroespacial, entre outros. O evento
reúne todas as autoridades do eixo de defesa nacional, envolvidas nos Jogos Rio
2016.
Participaram
da abertura do Seminário, o governador do Distrito Federal, Rodrigo Rollemberg,
os comandantes da Marinha, almirante Eduardo Bacellar Leal Ferreira, da
Aeronáutica, brigadeiro Nivaldo Luiz Rossato; o chefe do Departamento-Geral do
Pessoal, general Francisco Carlos Modesto, representando o comandante do
Exército, o chefe do Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas (EMCFA) do
Ministério da Defesa, almirante Ademir Sobrinho, além de outras autoridades
civis e militares.
Ministério
da Defesa
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