Um
helicóptero H-60 Black Hawk da Força Aérea Brasileira (FAB) realizou o
transporte de tropas do Exército com objetivo de realizar varredura (inspeção)
em uma ilha usada para o tráfico ilegal de mercadorias na tríplice fronteira no
Sul do País. A ação foi realizada na madrugada de terça-feira (13/06) e faz
parte das ações da Ágata 11, operação coordenada pelo ministério da Defesa para
combater ilícitos nas fronteiras.
A
aeronave do Esquadrão Pantera (5°/8° GAV), sediado em Santa Maria (RS),
realizou o transporte de 28 militares da 2ª Brigada de Cavalaria Mecanizada
(2ªBda C Mec) do Exército Brasileiro.
Com
aproximadamente 2 km de extensão, a Ilha Brasileira está localizada na foz do
rio Quaraí, entre os municípios de Barra do Quaraí, no Brasil, Monte Caseros,
na Argentina, e Bella Unión, no Uruguai. Os militares foram infiltrados para
cumprirem missão de varredura na ilha, que é utilizada constantemente para
tráfico, onde o acesso só é possível por via aérea ou fluvial.
“Recebemos
a missão de fazer o reconhecimento da Ilha, região utilizada rotineiramente
para contrabando e descaminho de mercadorias”, afirmou o Tenente-Coronel Joel
Ferreira Pedreira, do Comando Militar do Sul (CMS), unidade do Exército que
comanda as operações na região.
A
aeronave decolou de Uruguaiana por volta das 6h da manhã. Uma hora e meia antes
do nascer do sol na região. Para cumprir a missão a tripulação da FAB utilizou
óculos de visão noturna (Night Vision Goggles – NVG). “A infiltração foi bem
antes do nascer do sol, não seria possível realizar sem o uso de NVG. A Ilha
tem vegetação alta e o pouso foi feito em uma área restrita”, descreve o
Oficial de Operações do Esquadrão Pantera, Major Ivan Fernandes Faria. A
exfiltração dos militares do Exército foi realizada pelo helicóptero H-60 Black
Hawk na quarta-feira (15/06).
Operação
Ágata - A ação conjunta da FAB e do EB demonstra o uso conjunto das capacidades
de cada instituição, principal característica da Ágata 11. Um dos objetivos da
operação é intensificar a presença do Estado brasileiro junto à faixa de
fronteira, com países sul-americanos, contribuindo para o combate de ações
ilegais como contrabando, tráfico de drogas, de pessoas, de armas, entre
outros. Os agentes federais e estaduais realizam o combate contra crimes
transfronteiriços como narcotráfico, contrabando e descaminho, tráfico de armas
e munições, crimes ambientais, imigração e garimpo ilegais, entre outros
ilícitos. O teatro de operações engloba 710 municípios, sendo 122 limítrofes, e
conta também com a atuação da Marinha e do Exército, além de profissionais de
agências governamentais e órgãos federais, estaduais e municipais, envolvendo
mais de 11 mil pessoas.
Fonte:
COMDABRA
Edição:
Agência Força Aérea
É ISSO AÍ CAMARADAS.
ResponderExcluir