Treinamento reúne mais de 500
militares em cenários de combate.
A Base Aérea de Anápolis (BAAN)
sedia, até o dia 30 de junho, a Operação Sabre, com a participação dos
esquadrões de F-5M, A-1, E-99 e R-99. Cerca de 560 militares estão envolvidos
em missões de defesa aérea, ataque ao solo e reconhecimento dentro de um
contexto fictício de conflito. O treinamento, organizado pela Terceira Força
Aérea (III FAE), visa capacitar as equipes de combate para atuar em cenários de
conflitos simulados.
Para que o treinamento seja o
mais realista possível, é feita a simulação de conflito entre dois países que
lutam por uma área de litígio que, temporariamente, encontra-se sob domínio
militar. A força amiga é denominada Blue Force e as de oposição, Red Force, que
cria um contexto de ameaça. Depois de esgotadas todas as possibilidades de
soluções diplomáticas, é autorizada a intervenção militar do país azul contra o
vermelho, com objetivo de obter o controle sobre o território invadido.
Todo o contexto enfrentado numa
guerra real será simulado, como ações de defesa aérea, ataque, controle e
alarme em voo, escolta, reabastecimento em voo, reconhecimento aéreo,
varredura, vigilância e controle do espaço aéreo e defesa antiaérea. O objetivo
é que os esquadrões avaliem as táticas de desempenho frente a um inimigo e o
emprego de armamentos simulados.
"Mais importante que o
treinamento e o adestramento das equipagens operacionais é o conceito da
eficiência obtida em cada hora de voo, de acordo com os preceitos doutrinários
e a busca pela eficiência do sistema de armas. Portanto, o aproveitamento deste
exercício para a fundamentação doutrinária, bem como o aprimoramento da
capacidade de pronta-resposta de nossos pilotos dependerão da manutenção do
foco, busca ininterrupta da eficiência em cada procedimento realizado, por
parte de todos os envolvidos”, declara o Brigadeiro do Ar Fernando Almeida
Riomar, comandante da III FAE.
BVR – Terminou nessa quarta-feira
(15/06), na Base de Anápolis, a Operação BVR. Do inglês Beyond Visual Range,
que significa além do alcance visual, o treinamento possibilitou que militares
dos esquadrões de caça aprimorassem técnicas de lançamento de mísseis a grandes
distância com auxílio de radares.
Pela primeira vez, foi aplicado o
conceito de ameaça simulada, de forma a definir claramente quais são as
equipagens a serem treinadas pelo país azul e quais os pilotos darão o suporte
ao treinamento do país vermelho.
Fonte: FAE III
Edição: Agência Força Aérea
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