O
Comando de Defesa de Área (CDA) de São Paulo realizou, nesta quinta-feira (28),
uma simulação de ação terrorista na Arena Corinthians. Além das Forças Armadas,
a atividade contou com a participação da Polícia Militar, Polícia Civil, Corpo
de Bombeiros e Companhia do Metropolitano de São Paulo.
Na
simulação, para atender às vítimas de um incidente radiológico, militares da
Marinha do Brasil, do Exército Brasileiro e do Corpo de Bombeiros atuaram em
barracas de descontaminação, montadas fora do estádio, em ações de Defesa
Química, Biológica, Radiológica e Nuclear (DQBRN). A Arena Corinthians receberá
dez jogos de futebol olímpico em sete datas. Serão seis partidas de futebol
feminino e quatro de futebol masculino.
De
modo semelhante, no Estádio Nacional de Brasília, Mané Garrincha, também nesta
quinta-feira, um treinamento de evacuação de feridos, após a ocorrência de uma
explosão, desencadeou, de forma integrada, os procedimentos de acolhimento,
triagem, descontaminação e evacuação. Na capital federal, representações da
Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF), do Corpo de Bombeiros Militar do
DF, da SAMU, da Defesa Civil, da Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN) e
da Companhia de Defesa Química, Biológica, Radiológica e Nuclear do Comando de
Operações Especiais estiveram na simulação.
O
CDA de Belo Horizonte simulou, na última terça (26), um ataque químico no
Estádio do Mineirão, que será palco de dez jogos. A estrutura de DQBRN foi
acionada e foram colocados em prática procedimentos de prevenção e
descontaminação de agentes e de neutralização de possíveis artefatos
explosivos.
Participaram
da simulação integrantes da Polícia Federal, da Agência Nacional de Vigilância
Sanitária (ANVISA), da Polícia Militar, da Polícia Civil, do Corpo de Bombeiros
Militar, da Defesa Civil, da Secretaria de Estado de Defesa Social, da
Secretaria de Estado de Meio Ambiente, das Secretarias de Saúde Estadual e
Municipal, da Guarda Municipal de Belo Horizonte, da Empresa de Transportes e
Trânsito de Belo Horizonte (BHTRANS), da Fundação Ezequiel Dias, do Centro de
Desenvolvimento da Tecnologia Nuclear e de agentes de segurança privada.
As
simulações promovidas pelos CDA ocorreram em escala reduzida, de forma a não
impactar as atividades de rotina dos órgãos envolvidos. Estruturas estratégicas
nas cidades dos jogos, tais como estações de tratamento de água, de transmissão
de energia e do metrô, serão monitoradas pelas Forças Armadas.
CDS
Maracanã
O
Comando de Defesa Setorial (CDS) Maracanã, no Rio de Janeiro recebeu reforços,
nos dias 25 e 26. Militares do 62º Batalhão de Infantaria (62º BI) e do 29º
Batalhão de Infantaria Blindado (29º BIB), ambos do sul do país, desembarcaram
na Base Aérea do Galeão, com a missão de proteger pontos de relevância
turística e estruturas como estações de trens e metrô, além de participar como
Força de Contingência da 4ª Brigada de Infantaria Leve (Montanha), apta a atuar
e responder a qualquer ameaça à segurança dos Jogos Rio 2016.
Com
informações dos CDA
Ministério
da Defesa
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