Tenente-general Aleksandr Juravlev tem missão de
reverter quadro contra militantes do Estado Islâmico (EI), que avançaram
novamente junto aos arredores de Palmira.
O tenente-general Aleksandr Juravlev, primeiro
vice-comandante do Distrito Militar do Sul da Rússia, foi nomeado como
comandante das forças russas na Síria, segundo informou o jornal “Kommersant”.
A missão principal do novo comandante será conter novo avanço do Estado
Islâmico (EI) em direção à cidade histórica de Palmira.
Os militantes do grupo terrorista iniciaram uma
ofensiva e tomaram diversos postos avançados em periferias do leste da cidade
durante o período de “transição” de comandantes das tropas aeroespaciais russas
na Síria – o ex-comandante da operação, o coronel-general Aleksandr Dvôrnikov,
foi designado ao posto de comandante do Distrito Militar do Sul da Rússia.
“O primeiro objetivo do comandante será destruir os
militantes perto de Palmira. Para isso, o Ministério da Defesa da Rússia já
usou um grupo de seis bombardeiros estratégicos Tu-22M3, cada um com oito
toneladas de bombas de alto poder explosivo”, disse o observador militar Dmítri
Litóvkin, à Gazeta Russa.
Os ataques foram conduzidos nos subúrbios orientais
de Palmira, que englobam as regiões de Es Sukhne e Arak, nos dias 12, 14 e 21
de julho.
Devido ao avanço do EI, o Estado-Maior General
russo também planeja implantar na região bombardeiros estratégicos Tu-95MS e
Tu-160.
Além disso, o porta-aviões Almirante Kuznetsov,
principal componente da frota russa, viajará em breve ao litoral sírio no
Mediterrâneo. O navio transporta cerca de 10 helicópteros Ka-52K, que serão
usados no conflito pela primeira vez, assim como 15 caças Su-33 e Mig-29K.
Pessoa ‘fechada’
O novo comandante se formou na Academia de Tropas
de Tanques Blindados há 20 anos e trilhou seu caminho de chefe de gabinete de
um regimento de tanques até o comando de uma divisão de rifles motorizados no
Extremo Oriente.
“Por um tempo, ele serviu no Cáucaso, e, em 2015, foi enviado para a Síria como vice-comandante da operação”, disse Litóvkin, antes de descrever Juravlev como uma “pessoa fechada”.
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