Nesta
terça (12) o Tribunal Permanente de Arbitragem de Haia concluiu que não há base
legal para que a China reivindique seus direitos históricos na zona económica
exclusiva na área das ilhas Nansha (Spratly). Pequim já respondeu, chamando a
decisão de "infundada" e "ilegítima".
As
autoridades de Taiwan também disseram que não aceitarão a decisão do tribunal e
não a consideram juridicamente vinculativa. A fragata Di Hua, da classe La
Fayette, saiu no mar de uma base militar no sudoeste de Taiwan.
"Ontem
a situação no mar do Sul da China mudou novamente, agora é a hora de mostrar a
nossa determinação em proteger os interesses do país", afirmou a
presidente de Taiwan, Tsai Ing-wen, falando a bordo do navio antes da sua
partida.
Segundo
ela, "a missão da fragata é particularmente importante" no âmbito da
decisão do tribunal.
Vários
países da região, incluindo a China, o Japão, o Vietnã e as Filipinas, têm
desacordos sobre as fronteiras marítimas e zonas de influência no mar do Sul da
China e no mar da China Oriental. Pequim afirma que alguns desses países, como
as Filipinas e o Vietnã, aproveitam o apoio de Washington para escalar a tensão
na região. Tanto os EUA quanto a China realizam regularmente exercícios
militares na área e se acusam mutuamente de militarizá-la.
Em
janeiro de 2013, as Filipinas contestaram unilateralmente, no Tribunal
Internacional do Direito do Mar, as reivindicações chinesas em relação a uma
série de territórios no mar do Sul da China, mas Pequim se recusou oficialmente
a abordar tais questões no âmbito jurídico internacional. A China inicialmente
se recusou a tomar parte no processo, considerando o pedido unilateral das
Filipinas como ilegal. Pequim sempre insistiu que o tribunal não tem
competência para apreciar a questão, que diz respeito a uma disputa
territorial.
Sputnik
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