Em
seu discurso na Assembleia Geral das Nações Unidas, em Nova York, o chanceler
declarou que Pyongyang seguirá "tomando medidas para fortalecer suas
forças nucleares, tanto em quantidade como em qualidade".
As
declarações de Ri Yong-ho ocorrem duas semanas após o quinto e mais poderoso
teste nuclear da Coreia do Norte, que provocou uma condenação mundial e levou o
Conselho de Segurança da ONU a trabalhar em uma nova resolução para impor
sanções.
"A
opção nuclear é a política do nosso estado", disse Ri, ministro das
Relações Exteriores desde maio passado.
"Enquanto
existir um Estado com armas nucleares que tenha relações hostis com a Coreia do
Norte nossa segurança nacional e nossa paz apenas poderão ser defendidas com
meios nucleares dissuasivos confiáveis".
A
Coreia do Norte realizou dois testes nucleares e lançou mais de 20 misseis em
provas balísticas apenas este ano.
Japão
e Coreia do Sul usaram a Assembleia Geral para elevar o alarme sobre a ameaça
nuclear da Coreia do Norte.
O
primeiro-ministro japonês, Shinzo Abe, pediu ao mundo que encontre uma maneira
de confrontar Pyongyang, já que as sanções da ONU não conseguem modificar sua
política.
"A
ameaça à comunidade internacional se torna cada vez mais grave e mais realista
e exige que seja abordada de outra maneira", disse Abe na quarta-feira.
O
chanceler da Coreia do Sul, Yung Byung-se, sugeriu que o Norte seja despojado
de seu status de membro da ONU por se negar a aceitar as decisões do Conselho
de Segurança.
Agence
France-Presse (AFP)
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