As
vantagens do uso do simulador são conhecidas: permite a repetição, a Análise
Pós-ação com videos e gravações de voz, a compressão e a expansão da escala do
tempo e a economia de recursos, dentre outras. No entanto, a simulação deverá
ser a imitação do combate com as abstrações do mundo real previamente
estudadas, a fim de permitir o correto treinamento. Dessa forma, faz-se
necessária a validação para que se tenha a certeza de que a simulação é
realista, ou seja, se é o modelo certo para o fim a que se destina. Assim, uma
pergunta deve ser respondida: “essa simulação é realista?”
Para
tal, a organização militar uniu sua tradição à moderna tecnologia ao aplicar
três tipos de processo de validação previstos no manual de Jerry Banks
(Handbook of Simulation: Principles, Methodology, Advances Applications, and
Practice, publicado em 2001). O primeiro processo foi o de validar o SIMAF por
meio do teste de comparação, alterando dados iniciais e comparando os
resultados finais alcançados. O segundo método foi o teste de execução, no qual
integrantes do SIMAF e do Regimento coletaram e analisaram dados do
comportamento do simulador durante a execução dos tiros simulados. Por fim, o
terceiro processo empregado foi o de trabalho de campo, no qual as variações
dos tiros reais foram comparadas com as variações dos tiros simulados,
igualando variáveis intangíveis como usura do tubo, lisura da granada e umidade
da pólvora, e inserindo dados meteorológicos do momento do tiro real no
simulador.
O
resultado final foi de que os tiros simulados apresentaram comportamento
bastante semelhante ao do tiro real. Uma peça de artilharia simulada possui a
precisão necessária para integrar uma linha de fogo real.
Exército
Brasileiro
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