Os
bombardeios atingiram posições dos rebeldes xiitas huthis em Jebel al
Nabishuaib, a sudoeste da capital, Sanaa, sob controle da rebelião, segundo
estas fontes.
As
testemunhas afirmaram que os locais atacados abrigavam instalações de defesa
aérea controladas pelas fontes fiéis ao ex-presidente iemenita Ali Abdullah
Saleh, aliados dos huthis nesta guerra, que devastou o país desde março de
2015.
A
coalizão árabe dirigida por Riad em apoio às forças leais ao presidente Abd
Rabo Mansur Hadi também bombardeou posições rebeldes em Al Jawf, uma província
do norte do país, segundo testemunhas e meios da rebelião.
A
trégua, que entrou em vigor na quarta-feira às 20h59 GMT (18h59 de Brasília),
apesar de ser precária, devolveu a esperança de uma possível solução para este
conflito, que deixou mais de 6.900 mortos, 35.000 feridos e mais de três
milhões de deslocados em 18 meses.
Na
quinta-feira, o porta-voz da coalizão, Ahmed al Asiri, acusou os huthis de
terem violado a trégua com disparos de morteiros contra território saudita.
Na
sexta-feira, o general Asiri indicou que a força aérea da coalizão "só
realizava" voos de vigilância para responder às violações da trégua dos
insurgentes. Segundo ele, foram interceptados dois mísseis lançados na
quinta-feira a partir de setores rebeldes à Arábia Saudita.
Agence
France-Presse (AFP)
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