O
governo dos Estados Unidos acusou nesta sexta-feira (07/10) oficialmente a
Rússia dos recentes ataques cibernéticos contra pessoas e instituições
americanas, incluindo o Comitê Nacional do Partido Democrata. A suposta invasão
de Moscou teria o objetivo de interferir nas eleições de 8 de novembro.
Em
comunicado conjunto do Departamento de Segurança Nacional e o Escritório do
Diretor de Inteligência Nacional, os Estados Unidos se declararam "seguros
de que o governo russo dirigiu" esses ataques.
"Acreditamos,
com base no alcance e sensibilidade desses esforços, que somente altas
autoridades da Rússia poderiam ter autorizado essas atividades", afirma o
comunicado.
Esta
é a primeira acusação oficial dos Estados Unidos contra Moscou em meio a uma
série de ataques cibernéticos contra instituições americanas. O comunicado
afirmou que a suposta divulgação de e-mails hackeados no Wikileaks e em outros
sites são compatíveis com métodos utilizados pela Rússia.
"Esses
roubos e divulgações têm a intenção de interferir no processo eleitoral dos
EUA. Essas atividades não são novas para Moscou. Os russos já usaram tácticas e
técnicas similares em toda a Europa e Eurásia para influenciar a opinião
pública", ressaltou o comunicado.
Moscou
negou que tenha participação nos ataques cibernéticos. O porta-voz do Kremlin,
Dmitry Peskov, classificou as acusações de absurdo.
"Isto
é novamente um absurdo. Nossos sites são alvos de milhares de tentativas de
ataques de hackers por dia", acrescentou Peskov.
DW
- Deutsche Welle
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