“Nesse
momento, estamos analisando com outros órgãos e ministérios a resposta a ser
dada, mas o presidente Temer nos permite antecipar que sim, vamos procurar, de
alguma forma, apoiar os esforços do Rio de Janeiro, no que diz respeito à
segurança”, afirmou o ministro, em entrevista, após a 13ª Conferência de
Segurança Internacional do Forte de Copacabana.
Na
última quinta-feira, 13, o secretário de Segurança Pública do Rio de Janeiro,
José Mariano Beltrame, que está de saída do cargo, defendeu a ajuda de órgãos
federais, citando as Forças Armadas, para estabelecer o controle em áreas hoje
conflagradas. Depois de 10 anos no cargo, Beltrame deixa a secretaria
reconhecendo limitações no projeto das unidades de Polícia Pacificadora (UPPs).
Diante
das críticas de intervenção militar no Rio, por causa de outras atuações das
Forças Armadas, como a ocupação da Maré pelo Exército, por mais de um ano, para
a Copa do Mundo em 2014, e as próprias UPPs, o ministro da Defesa não deu
detalhes da atuação militar.
PLANO
DE SEGURANÇA
Dando
destaque para a situação no Rio, que contou com tropas federais para conter
onda de violência durante o primeiro turno das eleições, o ministro também
revelou que o estado está no “topo das preocupações” do governo federal e terá
destaque em um plano de segurança preparado sob coordenação do ministro da Casa
Civil, Eliseu Padilha. “Dentre as preocupações nacionais, há uma preocupação,
eu diria, pontual, que tem um grau de emergência e importância, com o Rio de
Janeiro”, acrescentou, lembrando a solicitação de Dornelles.
Jungmann
também adiantou que participará de um grupo, convocado pela presidente do
Supremo Tribunal Federal, Carmem Lúcia, para discutir desafios na segurança
pública do país. A primeira reunião será no dia 28 de outubro e contará com
representantes do Ministério da Justiça, da Polícia Federal, Agência Brasileira
de Inteligência, do Gabinete de Segurança Institucional e da Ordem dos
Advogados do Brasil (OAB), em um primeiro momento, antecipou.
“A
ideia é discutir um plano de ação, atribuir responsabilidades e meta a cada um
dos integrantes e, evidentemente, tornar público isso”, revelou. “Não me
indaguem que plano será esse porque recebemos um convite e não é de bom tom já
saber o que fazer, sem ser reunido pela anfitriã”, acrescentou sem dar detalhes
da reunião. A convocação foi feita ontem durante almoço de Carmem Lúcia com o
ministro, os comandantes das três Forças Armadas e o chefe do Estado-Maior. O
convite foi feito no âmbito do Conselho Nacional de Justiça, órgão do qual
Carmem Lúcia também é presidente.
Indústria
de Defesa & Segurança via Agência Brasil
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