As
Forças da Síria Democrática (FSD), uma aliança armada curdo-árabe apoiada pelos
Estados Unidos, anunciaram neste domingo (06/11) o início de uma "ampla
campanha militar" para libertar a cidade de Raqqa, o principal reduto do
grupo terrorista "Estado Islâmico" (EI) na Síria e capital não
oficial do autodenominado califado.
"A
grande batalha para a libertação de Raqqa e seu entorno começou",
afirmaram as FSD em coletiva de imprensa em Ain Issa, a cerca de 50 quilômetros
do reduto do EI na Síria.
A
ofensiva batizada de "Ira do Eufrates" se iniciou na noite anterior.
Segunda uma porta-voz das FSD, a segurança de civis tem prioridade. Em nota
divulgada em sua página oficial do Facebook, as forças curdas especificam que,
numa primeira fase, a cidade será isolada, para posteriormente entrar-se nela.
Além
disso, as FSD solicitaram o apoio das forças internacionais e pediram a
organizações humanitárias que se preparem para auxiliar os moradores de Raqqa.
No
mesmo comunicado, a aliança apoiada por Washington pediu que a população civil
se mantenha distante das posições ocupadas pelo EI, já que serão alvo das FSD,
assim como da coalizão internacional.
As
FSD convidaram os moradores da cidade a se juntarem "às fileiras das
forças libertadoras". Por volta de 80% dos 30 mil combatentes que
participam da atual operação são civis que fugiram de Raqqa.
"As
FSD e suas facções, formadas por árabes, curdos e turcomanos, libertarão a
capital da organização terrorista em coordenação com as Unidades de Proteção do
Povo (YPG, sigla em curdo), as Unidades de Proteção da Mulher (YPJ, sigla em
curdo) e a aliança internacional", diz a nota.
O
principal componente das FSD é a milícia sírio-curda YPG, uma organização que a
Turquia considera terrorista e uma simples extensão do Partido dos
Trabalhadores do Curdistão (PKK, sigla em curdo).
DW
- Deutsche Welle
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