Em
encontro com o ministro da Defesa do Líbano, Samir Moqbel, Jungmann deu início
às negociações do futuro acordo de defesa entre os dois países e o convidou a
visitar o Brasil em 2017. Por sua vez, Moqbel destacou a importância da
cooperação no âmbito das escolas militares e as recentes aquisições de aviões
Super Tucano e carros de combate Guarani.
Em
seguida, o ministro Jungmann se reuniu com o comandante das Forças Armadas
libanesas, general Jean Kahwaji, quando recebeu os agradecimentos pela
participação da Marinha do Brasil na missão de paz das ONU. Kahwaji destacou o
treinamento e a assistência mútua entre as Forças navais do Brasil e do Líbano
e sugeriu que a cooperação também fosse feita com o Exército e a Aeronáutica.
Força-Tarefa
Marítima (UNIFIL)
Na
quarta-feira (2) à noite, o ministro Jungmann participou da cerimônia em
comemoração aos cinco anos da participação da Marinha do Brasil na Força-Tarefa
Marítima UNIFIL. “Há cinco anos o Brasil assumiu o comando da primeira
Força-Tarefa Marítima a integrar uma operação de paz na história das Nações
Unidas. É uma enorme satisfação estar aqui, a bordo da Fragata Liberal, para
celebrar esse lustro”, disse em discurso.
E
acrescentou: “Criada há dez anos com a missão de patrulhar a costa libanesa,
evitar a entrada ilegal de armas no país e contribuir para o adestramento da
Marinha do Líbano, a Força-Tarefa Marítima soma esforços com os demais
componentes militares e civis da Força Interina das Nações Unidas no Líbano, a
UNIFIL, em prol da manutenção da estabilidade na região.”
Segundo
Jungmann, em 2011, “após os primeiros cinco anos de operação da Força-Tarefa,
elevamos o nível de nossa contribuição para o esforço de paz da ONU e de nossa
responsabilidade perante a comunidade internacional ao assumir o comando desse
importante e inédito esforço”.
Nestes
cinco anos, seis almirantes brasileiros exerceram o cargo de Comandante da
Força e vários de navios brasileiros já atuaram como seu capitânia, alguns por
até três missões intercaladas, como é o caso da Fragata Liberal.
“O
Brasil tem mantido a liderança da Força-Tarefa Marítima da UNIFIL não apenas
por causa da eficiência com que nosso pessoal vem desempenhando suas
atividades, mas também por não haver qualquer restrição ao exercício dessa
liderança por parte da ONU ou de quaisquer dos partidos envolvidos no processo
de paz”, assinalou.
Ainda
no discurso, Jungmann contou que “em tempos de instabilidade geopolítica e
incerteza do ponto de vista da segurança internacional, torna-se especialmente
importante o esforço de colocar-se no lugar do outro e de cultivar princípios
como a solução pacífica de conflitos, que fundamentam as Nações Unidas desde
sua criação e que também norteiam a atuação externa do Brasil”.
O
ministro lembrou o episódio ocorrido em setembro 2015, “em que a corajosa
Corveta Barroso resgatou 220 refugiados no Mar Mediterrâneo, é um bom exemplo
para ilustrar a maneira como o Brasil busca aliar o cumprimento diligente do
dever à empatia no trato com a população local”.
Ao
concluir o discurso, Jungmann ressaltou que via “como significativo que
estejamos nos conveses dessa Fragata, a Liberal, que, assim como suas outras
cinco irmãs gêmeas, conta com milhares de dias de mar navegados em todos os
oceanos e sob todas as condições atmosféricas. Esta mesma fragata, que possui
sistemas de armas de elevado poder destrutivo, cumpre, aqui, uma nobilíssima
missão, que se amalgama à raiz de seu nome: apoio à liberdade e à paz. Dirijo o
meu ‘Muito obrigado!’ à Liberal e a todos os navios da invicta Marinha do
Brasil, em nome do povo brasileiro, dos irmãos libaneses e dos países
integrantes da Força-Tarefa Marítima da UNIFIL”.
Ministério
da Defesa
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