Mas
como as vontades de Trump são pouco claras, o presidente da Comissão Europeia,
Jean-Claude Juncker, espera, antes de qualquer avaliação, alguns
esclarecimentos: “esperamos que o presidente eleito clarifique as suas
intenções, gostariamos de saber o que vai fazer em relação ao comércio mundial,
que intenções tem em relação à aliança militar, gostariamos de saber o que
pensa Donald Trump em relação à política climática. Tudo isto deve ser
resolvido nos próximos meses”.
O
especialista em questões de defesa, Alexander Mattelaer, da Universidade VUB de
Bruxelas, acredita a posição de Trump acaba por levantar um problema importante
entre os aliados. “Existe um largo consenso entre os especialistas de defesa
dentro do Partido Republicano e Democrata, que a partilha atual dos esforços,
tal como tem sido feita nos últimos anos, se tornou insustentável. A
administração Trump e figuras como Mike Flynn em particular, sabem que estão
numa posição de vantagem quando começar o debate na próxima cimeira da NATO,
marcada para a primavera de 2017 em Bruxelas. Por isso acredito que vá ser um
difícil e delicado processo de negociação”, afirma Mattelear.
Recorde-se
que logo após a vitória de Donald Trump, o secretário geral da NATO lembrou o
papel fundamental dos Estados Unidos no seio da Aliança Atlântica.
Euronews
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