Jungmann
disse que as Forças Armadas podem também contribuir nesta mobilização pela
redução da criminalidade em ações na faixa de fronteira. A acompanhado dos
comandantes da Marinha, almirante Eduardo Bacellar Leal Ferreira; do Exército,
general Eduardo Dias da Costa Villas Bôas; da Aeronáutica, brigadeiro Nivaldo
Luiz Rossato, e do chefe do Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas (EMCFA),
almirante Ademir Sobrinho, o ministro Jungmann disse que “o mais importante do
encontro foi o próprio encontro inédito”.
“Se
reuniu todos os poderes. É uma reunião inédita onde todos estiveram debatendo e
discutindo as questões”, disse Jungmann.
O
ministro contou que coube ao ministro da Justiça e Cidadania, Alexandre de
Moraes, em nome do governo federal, apresentar um plano de cooperação
federativa. Este plano agora será apresentado aos governadores, aos prefeitos e
aos secretários estaduais de segurança pública, como desdobramento da reunião
ocorrida nesta sexta-feira (28), no Palácio do Itamaraty.
Já
o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, defendeu que o Brasil faça
valer os acordos internacionais para punir criminosos no âmbito do Mercosul. A
presidente do STF defendeu um levantamento de dados que possa mapear a
criminalidade no país e, deste modo, permitir as autoridades o combate aos
grupos criminosos.
Reunião
histórica
A
preocupação com a crise na segurança pública nacional levou à mobilização dos
Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário a promoverem reunião, no Palácio
Itamaraty, para debater o tema. O objetivo é propor um pacto para equacionar os
principais gargalos existentes no país.
Na
primeira parte, o ministro da Justiça e Cidadania, Alexandre de Moraes,
apresentou uma proposta de cooperação federativa em matéria de segurança
pública. Após a reunião, o Palácio do Planalto divulgou um comunicado conjunto.
A proposta deste encontro foi da presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministra Cármen Lúcia. Ela mobilizou o presidente Michel Temer e os presidentes do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), e da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ). Participaram também os ministros José Serra (Relações Exteriores), general Sergio Etchegoyen (Gabinete da Segurança Institucional) e Dyogo Oliveira (Planejamento, Desenvolvimento e Gestão).
Ministério
da Defesa
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