Este franco-tunisiano de 33 anos era
"um quadro do EI e um terrorista de longa data, que manteve vínculos
estreitos com outros jihadistas franceses e tunisianos", explicou um
porta-voz do Departamento de Defesa americano à AFP.
Bubaker al-Hakim é suspeito,
entre outros crimes, de ter atacado em 2013 dirigentes políticos tunisianos.
"Aviões da coalizão
identificaram e mataram o tunisiano Bubaker al-Hakim, em Raqa, na Síria, em 26
de novembro", informou o porta-voz do Pentágono, Ben Sakrisson, em um
comunicado enviado à AFP.
"Sua eliminação reduz a
capacidade do EI de realizar ataques no Ocidente e priva o EI de um extremista
veterano com muitos vínculos", acrescentou.
A morte de al-Hakim também
"nega ao Estado Islâmico uma figura-chave muito envolvida no passado e no
presente em operações exteriores".
Nascido em Paris, Bubaker
al-Hakim é uma figura do islamismo violento muito conhecida dos serviços
anti-terroristas franceses há uma década. Primeiro combateu nas fileiras da
Al-Qaeda no Iraque entre 2003 e 2004 e depois se uniu ao EI.
Ele reivindicou o assassinato, em
2013, dos opositores laicos tunisianos Chokri Belaid e de Mohamed Brahmi. Foi
condenado em maio de 2008, em Paris, a sete anos de prisão. Foi libertado em
2011.
Agence France-Presse (AFP)
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