Jornal
do Commercio via AFP
Um
avião com os 35 diplomatas russos expulsos dos Estados Unidos por suposta
ingerência de Moscou nas eleições presidenciais americanas, em novembro,
decolou na noite deste domingo (1º) de Washington, informaram agências russas.
"O
avião decolou, todo mundo está a bordo", informou a embaixada russa em
Washington, citada pela agência estatal RIA Novosti.
Parentes
dos diplomatas também viajavam no avião, especialmente fretado por Moscou para
transportar um total de 96 passageiros.
As
expulsões fazem parte do pacote de sanções ordenadas na quinta-feira (29) pelo
presidente em fim de mandato Barack Obama nas semanas finais de sua
administração.
"Posso
confirmar que 35 diplomatas russos declarados persona non grata deixaram os
Estados Unidos, juntamente com seus familiares", indicou à AFP um
porta-voz do Departamento de Estado.
Descritos
como agentes de Inteligência baseados na embaixada russa de Washington e no
consulado de San Francisco, os diplomatas receberam na quinta-feira uma
notificação, segundo a qual tinham 72 horas para deixar o país.
Concretamente,
o governo americano acusa a Rússia e 'hackear' e difundir e-mails do Partido
Democrata e da equipe de sua candidata derrotada à Presidência, Hillary
Clinton.
O
Kremlin rejeita "categoricamente" estas "acusações
infundadas" e acusa Washington de querer "destruir
definitivamente" suas relações com Moscou.
RESPOSTA
Putin
surpreendeu na sexta-feira (30), ao afirmar que não responderá na mesma moeda,
uma decisão aplaudida pelo sucessor de Obama, o republicano Donald Trump.
O presidente eleito americano, que será empossado em 20 de janeiro, expressou várias vezes suas dúvidas sobre a descoberta dos serviços de Inteligência e diz saber de "coisas que os demais desconhecem" sobre a situação. O bilionário busca se aproximar de Moscou.
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