"O
ministro Mattis insistiu no fato de que Estados Unidos e Reino Unido gozarão
sempre de uma relação excepcionalmente próxima, visível em nossos vínculos em
matéria de defesa, que são a base da segurança americana", revelou o
porta-voz do Pentágono, Jeff Davis. "Insistiu também no compromisso
inquebrantável dos Estados Unidos com a Otan".
Mattis
e Fallon se comprometeram a trabalhar juntos nos próximos meses, em particular
com o objetivo de "eliminar o (grupo jihadista) Estado Islâmico",
segundo Davis.
Em
comunicado no Twitter, Fallon revelou ter mantido uma "conversa muito
calorosa" com seu colega americano.
"Falamos sobre nossa ação comum na Otan, incluindo a modernização da Aliança e em como garantir que todos os membros respeitem seu compromisso de destinar 2%" de seu PIB e lutar contra o EI no Iraque e na Síria, e contra "o terrorismo em todas as suas formas".
A
chefe de governo britânico, Theresa May, será na sexta-feira o primeiro
dirigente estrangeiro a se reunir com o presidente americano, Donald Trump, uma
semana após sua posse.
Antes
da posse, Trump havia declarado a dois jornais europeus que durante muito tempo
advertiu que a Otan tinha "problemas".
"Em
primeiro lugar, é obsoleta, já foi desenhada há muitos, muitos anos",
disse Trump sobre a Guerra Fria.
"Em
segundo lugar, os países que a integram não estão pagando o que devem
pagar".
Trump
afirmou em seu discurso de posse que os Estados Unidos estão
"subvencionando os exércitos de outros países" integrantes da Aliança
Atlântica, que conta com 28 membros.
Em resposta a estas observações, a chanceler alemã, Angela Merkel, advertiu que a Europa tem que assumir suas responsabilidades de maneira autônoma.
Agence
France-Presse (AFP)
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