O
presidente, que durante meses criticou e debochou da lentidão dos avanços no
combate ao grupo EI, cumprirá, assim, uma das promessas de sua campanha.
Moscou
indicou neste sábado, ao final de um telefonema entre Trump e Putin, que os
dois chefes de Estado querem "uma real coordenação contra o EI na
Síria", uma opção que os militares americanos observam com desconfiança,
considerando que os russos estão na Síria para apoiar o regime de Bashar al
Assad.
Nesta
sexta-feira, Trump reuniu-se com os comandos militares no Pentágono para tratar
a forma de acelerar o combate ao EI, segundo uma autoridade militar que não deu
maiores detalhes.
O
presidente americano pode decidir modificar a estratégia de seu antecessor,
Barack Obama, que queria evitar a todo custo a implicação de tropas americanas
nos combates no terreno e havia assumido essencialmente um papel de
assessoramento.
No
momento, os americanos mobilizaram pouco mais de 5.000 militares no Iraque
junto às tropas americanas, e 500 soldados de suas forças especiais na Síria,
apoiando as forças democráticas sírias.
Aviões
americanos e de uma coalizão internacional comandada por Washington bombardeiam
diariamente os extremistas desde o verão de 2014 no hemisfério norte.
A
perspectiva de um reforço das tropas americanas poderia ocorrer particularmente
na Síria.
Seria
possível também deslocar militares para auxiliar as forças que tentam tomar de
assalto a cidade de Raqa, capital autoproclamada do Estado Islâmico, segundo a
imprensa americana.
Swissinfo.ch/
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