Com
duas novas aeronaves-laboratório, o Grupo Especial de Inspeção em Voo (GEIV)
completa seis meses desde a chegada do primeiro Legacy 500 - denominado, na
FAB, como IU-50. Nesse período, já foram mais de 450 horas de voo e 50
inspeções de auxílio à navegação. Entre as inspeções, quatro delas são
referentes a procedimentos que o GEIV não conseguia realizar antes da chegada
do Legacy 500: os aeroportos de Maringá (PR), Londrina (PR), Navegantes (SC) e
Caxias do Sul (RS) foram certificados para realização do procedimento RNP AR
APCH, para navegação baseada em performance. Isso possibilita o pouso mesmo
quando as condições meteorológicas estão desfavoráveis.
Segundo
o oficial de operações do Grupo, Major Bruno Michel Marcondes Alves, além do
novo procedimento, a tripulação já percebeu outros ganhos para as missões de
inspeção com a chegada do Legacy 500. “São três aspectos principais. Em primeiro
lugar, o uso da câmera a laser a bordo, fazendo com que não seja necessário o
pouso para instalar equipamentos de medição nos aeroportos, principalmente na
inspeção de ILS [sistema que permite pouso por instrumentos].
Reaparelhamento
O
processo de renovação dos aviões-laboratório faz parte do projeto I-X. O
primeiro dos seis Legacy 500, adquiridos da Embraer, chegou ao GEIV em 23 de
setembro. Até então, a frota de aeronaves que faziam inspeções em voo era
composta de quatro Bandeirantes e quatro Hawker 800XP.
O
que é inspeção em voo?
O
Grupo Especial de Inspeção em Voo testa, na prática, se os dados fornecidos
pelos equipamentos de auxílios à navegação - instalados dentro e fora dos
aeroportos - são confiáveis. Esses equipamentos enviam informações às
aeronaves, indicando o caminho que deve ser seguido. Eles balizam os pilotos
para pousos e decolagens não só em condições normais, mas, especialmente,
quando a meteorologia está desfavorável.
Agência
Força Aérea
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