EMBARCAÇÃO
TÁTICA
Guardian
25 Na aquisição da embarcação Guardian 25, o EB levou em consideração as
seguintes características gerais:
–
ótima estabilidade e capacidade de manobra: ideal para rios estreitos e espaços
reduzidos;
–
possibilidade de navegação em águas rasas;
–
rapidez nos deslocamentos: a agilidade dessa embarcação é proporcionada pelos
dois motores de popa de 200 HP cada, perfazendo velocidades de 80 km/h com
muita facilidade;
–
capacidade de transporte e autonomia: permite o transporte de até 12 pessoas e
dispõe de um tanque central com capacidade de 602 litros, que possibilita o
funcionamento da embarcação por até dez horas ininterruptas;
–
variedade de instrumentos de navegação: a embarcação possui bússola, GPS, radar
de navegação, sonar, rádio, além dos comandos flaps e trim de compensação (o
primeiro relaciona-se ao ajuste no sentido de levantar/ abaixar a proa/popa e o
segundo relacionase à inclinação dos motores);
–
flutuabilidade: o casco é constituído com partes de fibra de vidro especial,
aliado a um preenchimento com espuma sintética (que não absorve água). Mesmo
após disparos de diversos calibres de armas automáticas, a embarcação mantém a
flutuabilidade normal; e Continuação da Resenha Diária 06/02/17 35 / 36
–
armamento: na proa, há uma Metralhadora .50; na popa, existe um Lança Granada
40 mm; e há duas Metralhadoras MAG 7,62 mm a bombordo e a boreste. Esses
armamentos possuem reparos específicos de fábrica com espaços já reservados
para os cofres das metralhadoras.
A
Guardian 25 possibilita a navegação, por parte do piloteiro, sem a necessidade
de um auxiliar, devido ao uso dos instrumentos existentes. No entanto, um
militar dessa embarcação deverá estar apto para cumprir as atribuições de
sota-voga, visando às ações de abicagem, atracação e desatracação. O piloto e o
seu sota-voga deverão possuir os cursos de Estágio de Condutor de Serviço
Público (ECSP) e Estágio de Tripulação de Serviço Público (ETSP),
respectivamente.
A
guarnição ideal para compor a Guardian 25 pode ser observada na ilustração da
página seguinte. O seu uso está vocacionado ao apoio de fogo. Para tanto, cada
embarcação conta com oito homens embarcados, sendo dois elementos de tripulação
(piloteiro e sota-voga) e seis fuzileiros. Pode ser utilizada em atividades
operacionais de Intensificação da Presença da Força na Faixa de Fronteira, com
o emprego em patrulhas de reconhecimento de marcos fluviais (onde o fator
velocidade e poder de fogo são predominantes); e em Posto de Bloqueio e
Controle Fluvial, como grupos de perseguição, devido às suas características de
dissuasão: velocidade e potência de fogo.
Atualmente,
com o intuito de melhor instruir os militares que empregam a embarcação
Guardian 25, o Centro de Instrução de Operações no Pantanal conduz os seguintes
estágios:
–
Estágio Técnico de Navegação e Manutenção da Embarcação de Combate Guardian:
especializa militares habilitados na condução das embarcações Guardian
(sargentos, cabos e soldados) para executar, com eficácia, a navegação e a
manutenção das embarcações, de forma a difundir os conhecimentos adquiridos.
–
Estágio Tático para Embarcação de Combate no Emprego da Embarcação de Combate
Guardian: especializa os oficiais e os sargentos para executar, com eficácia, o
emprego tático nas operações no Pantanal, nas funções de Comandante de Pelotão,
de Seção e de Embarcação Guardian. Além desses, o Estágio de Operações no
Pantanal possibilita o adestramento de oficiais e de sargentos do Comando
Militar do Oeste, no tocante ao emprego dessa embarcação em um contexto operativo
em ambiente pantaneiro.
O
EB adquiriu Lanchas de Patrulha Ribeirinha (LPR 40) no estaleiro colombiano
COTECMAR, que serão usadas para reforçar o patrulhamento na Região Amazônica. A
estrutura da embarcação, o sistema de arrefecimento do motor, o casco e outros
aspectos favorecem o seu emprego em uma região de clima quente e úmido como o
da Amazônia. A LPR 40 oferece abrigo eficaz à tripulação e aos combatentes
contra as chuvas, os ventos e os raios solares. Com relação aos rios de
atuação, o calado da embarcação é adequado para as estações de “cheia” e
“vazante” e, em regiões de “pedral”, permite a transposição de obstáculos ou o
reboque fluvial ou transporte terrestre da embarcação com relativa facilidade.
As
LPR 40 são embarcações rápidas e equipadas com radar, com metralhadoras e com
infravermelho para visão noturna.
Algumas
Características da Embarcação
–
Tanques de combustível (diesel): 1.741 litros;
–
velocidade de cruzeiro: 46 a 53 Km/h com carga máxima;
–
velocidade máxima: 72 Km/h;
–
autonomia: aproximadamente 550 km a 46 Km/h;
–
motores: dois CATERPILLAR C9; Lancha de Patrulha Ribeirinha LPR 40
–
potência: 505 HP a 2.500 RPM;
–
armamento principal: duas Metralhadoras .50 na proa e uma na popa;
–
proteção balística; e
–
armamento secundário: duas Metralhadoras MAG 7,62 mm.
Formas
de Emprego
–
Operações autônomas para vigilância, patrulhamento e controle fluvial;
–
apoio de fogo e comunicações em nível Grupo de Combate Fluvial;
–
Operações Ribeirinhas (marcha para o combate, reconhecimento, ataque, Posto de
Bloqueio e Controle Fluvial e estabelecimento de Ponto Forte); e
–“desova
e resgate fluvial” de pequenas frações.
Exército
Brasileiro
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