O
Brasil e a Itália já desenvolveram juntos a aeronave A-1
O
Comando da Aeronáutica (COMAER) recebeu, nessa sexta-feira (17/03), uma
comitiva italiana composta pelo Secretário Geral da Defesa e Diretor Nacional
dos Armamentos da Itália, Tenente-Brigadeiro do Ar Carlos Magrassi; pelo
Embaixador da Itália, Antonio Bernardini; pelo Adido de Defesa, Coronel Aviador
Paolo Cianfanelli, entre outras autoridades. O objetivo foi estabelecer
contatos para realizar possíveis parcerias no setor aeronáutico e aeroespacial.
Os
aparelhos de pilotagem remota que, no futuro, vão estar vinculados aos
satélites, foram tema da discussão. A ideia da Itália é desenvolver tecnologia
para realizar o controle satelital dos Veículos Aéreos Não tripulados (VANTs) e
criar uma rede horizontal de parceiros, na qual o Brasil pode ser um deles,
devido à sua importância na América do Sul.
Durante
o encontro também foi debatido sobre a metodologia de treinamento de pilotos
que, na Itália, está passando da fase de simulação para a emulação.
"Temos
interesse em nos aprofundar nesses assuntos e a Itália poderá ser um parceiro
futuro do Brasil", ressaltou o Comandante da Aeronáutica,
Tenente-Brigadeiro do Ar Nivaldo Luiz Rossato.
AM-X
O
Brasil já desenvolveu juntamente com a Itália o projeto AM-X, que projetou o
caça ítalo-brasileiro conhecido aqui como A-1. O acordo determinava que as
fabricantes italianas fossem responsáveis por cerca de 70% do programa,
enquanto a Embraer assumiu os 30% restantes. Em apenas quatro anos, o avião
saiu do papel e decolou. O caça A-1 entrou em operação na Força Aérea
Brasileira (FAB) em 1989. Em setembro de 2013, o então Esquadrão Adelphi
recebeu o primeiro A-1M com as aeronaves sendo totalmente modernizadas pela Embraer.
Agência
Força Aérea
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