"É
impensável imaginar que enquanto nós lutamos em uma frente tão importante
quanto Raqa somos, ao mesmo tempo, atacados pelas costas pela aviação
turca", disse à AFP um comandante da milícia curda das YPG, alvo dos
ataques aéreo.
Os
curdos conduzem a ofensiva pela reconquista da cidade de Raqa, 'capital' do
grupo Estado Islâmico (EI), com o apoio dos Estados Unidos.
De
acordo com o Observatório Sírio para os Direitos Humanos (OSDH), 18 pessoas
foram mortas nos ataques turcos perto da cidade síria de Al-Malikiyah,
próximoda fronteira turca. "Quinze combatentes das YPG e três membros de
um centro de mídia foram mortos".
"Pedimos
à coalizão que intervenha para impedir as violações turcas e apoio indireto
deste país ao Daesh", sigla em árabe para EI, acrescentou, contactado por
telefone.
As
forças curdas acusam a Turquia de apoiar o EI.
Por
sua parte, Redur Khalil, porta-voz das YPG, que visitava com um oficial
americano o local do ataque, afirmou à AFP que "as YPG não permanecerão em
silêncio sobre este ataque e que reserva o direito de defender-se e vingar
(seus) mártires".
A
coalizão "tem uma enorme responsabilidade e deve assumir suas funções de
proteger esta área, porque somos parceiros na luta contra o EI",
acrescentou.
Agence
France-Presse (AFP)
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