Um
passo importante para a integração das Forças Armadas em operações conjuntas
foi dado pelo Comando de Operações Aeroespaciais (COMAE). Uma série de testes
realizados em meados de março avaliou, com êxito, a possibilidade de inserção
dos helicópteros EC-725 (Projeto HX-BR) do Exército Brasileiro (EB) no Sistema
de Comunicação Segura da Força Aérea Brasileira, o Sistema Link BR-1.
"Com
o resultado destes testes, a FAB e o EB programam o próximo passo, ou seja, a
inclusão de toda a frota de EC 725 do EB no sistema Link BR-1", explica o
Chefe da Divisão de Comunicações e Sistema de Informações do COMAE, Comandante
de Mar e Guerra Mauro Olivé Ferreira. "Logo após este processo com o
Exército, há coordenações em andamento com a Marinha do Brasil para a
integração também de seus vetores, de forma a termos uma completa integração de
comunicação segura entre as três Forças nas operações aéreas conjuntas. É o
Brasil cada vez mais forte no cumprimento da defesa de sua soberania", complementa
o Comandante.
Os
experimentos promovidos por meio da Divisão de Comunicação e Sistema de
Informação (DIVCSI) do COMAE foram animadores, pois o Link BR-1, um sistema de
Comunicação de Voz e Dados com possibilidade de transmissão criptografada e/ou
em salto de frequências (COMSEC COMSEC/TRANSEC), possibilita a comunicação
segura entre vetores aéreos e entre estes vetores e Centros de Operações
Militares (COPM), por meio de Estações de Solo (DLRS).
Para
a avaliação, o Exército Brasileiro enviou à Ala 1, sediada em Brasília (DF), o
helicóptero EC-725, matrícula EXB-5006. Após a configuração dos rádios V/UHF da
aeronave pela equipe do COMAE com algoritmo e chaves de criptografia, foram
realizados testes em solo e em voo, com o apoio de uma aeronave do Esquadrão
Arara (FAB 2800).
Posteriormente,
ocorreu o teste de comunicação segura em voo entre a aeronave 5006 e a Estação
Remota de Data Link (DLRS) da Ala 2, sediada em Anápolis, bem como com a
aeronave E-99 do esquadrão Guardião.
"Uma
vez concluído este processo de inserção, haverá um ganho significativo na
integração das Forças em missões de operações aéreas conjuntas, pois haverá a
interoperabilidade em comunicação segura, entre os atores envolvidos, vetores e
controladores, além da comunicação em claro, já usual", ressalta o
Comandante Olivé.
Fonte:
COMAE
Edição:
Agência Força Aérea, por Ten Flávio Nishimori
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