De
acordo com as forças americanas presentes no país sob mandato da ONU, as tropas
estão realizando "avaliações" na área em que caiu a bomba GBU-43,
chamada de "Mãe de Todas as Bombas", a mais potente do arsenal
convencional de Washington.
A
imprensa não tem acesso ao local do impacto, o que alimenta as dúvidas sobre o
efeito real da bomba, que de acordo com o balanço oficial matou 96 extremistas,
mas não provocou nenhuma vítima civil.
A
população e as forças afegãs também estão proibidas de entrar na área, vigiada
pelas tropas americanas.
Ahmad
Khan, morador de Achin que fugiu da região com sua família em direção a
Jalalabad, a capital da província, antes da queda da bomba explicou à AFP que
não tem notícias de seus parentes.
"Ninguém
pode entrar, bloquearam totalmente o acesso. Não sei se minha casa foi
destruída. Eles não mostraram nenhum corpo a ninguém", disse.
Segundo
o general da reserva e analista militar Atiqullah Amarjail, o exército
americano provavelmente precisa de tempo para analisar o impacto e recolher os
destroços da bomba, que tem seis metros de comprimento e uma carga de nove
toneladas de explosivos.
"Não
é uma bomba qualquer. Tem explosivos especiais, que foram usados pela primeira
vez em uma zona montanhosa. Acredito que os especialistas americanos estão
trabalhando no local para avaliar os efeitos e o impacto", disse à AFP.
O
bombardeio foi precedido por intensos combates que deixaram um soldado
americano morto.
Agence
France-Presse (AFP)
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