Jens
Stoltenberg reuniu-se, esta quarta-feira, com a primeira-ministra britânica,
Theresa May, em Londres, para preparar a cimeira da organização no final do
mês.
Os
aliados deverão discutir, já no dia 25, o número de militares suplementares a
enviar para território afegão.
Stoltenberg
rejeita, no entanto, falar de um regresso a uma missão de combate:
“Não
se trata de regressar a uma operação de combate no Afeganistão, vamos continuar
a treinar, assistir e a fornecer aconselhamento, pois acredito que a melhor
resposta ao terrorismo, a melhor arma contra o terrorismo é treinar as forças
locais para combater o terrorismo”.
Três
anos após o fim da operação militar, as forças da NATO representam cerca de
13.300 homens ainda no terreno, mais de metade norte-americanos, encarregues de
dar assistência às forças afegãs.
O
anúncio surge num momento em que, 16 anos após a intervenção contra a Al-Qaida,
os Talibã voltam a ganhar terreno em várias regiões, quando a insegurança
provocou mais de 580 mil deslocados só no ano passado.
Entre
os aliados, a Dinamarca já afirmou que está pronta a disponibilizar mais
militares, enquanto os EUA poderiam reforçar o seu contingente com mais três
mil homens.
Euronews
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