Esse
tipo de teste é pouco frequente, porque é muito caro e o estoque de mísseis antimísseis
usados para essas operações não é significativo. Segundo o Pentágono, serão
apenas 44 unidades em serviço até o fim do ano.
Nesse
sentido, o presidente Donald Trump prometeu acelerar os investimentos na defesa
antimísseis do território americano para reforçar a capacidade de contenção das
ameaças representadas - de acordo com Washington - por mísseis norte-coreanos e
iranianos.
A
Coreia do Norte acelera seus esforços para se dotar de um míssil nuclear
intercontinental, que seja capaz de alcançar os Estados Unidos.
Segundo
o diretor da Agência americana de Defesa de Mísseis, vice-almirante Jim Syring,
o próximo teste "no outono (hemisfério norte)" de 2018 porá em jogo
dois mísseis de interceptação contra um único míssil alvo, dando assim mais "realismo"
ao teste.
O
teste de terça custou "US$ 244 milhões", indicou Syring nesta
quarta-feira.
Em
entrevista coletiva, o Pentágono garantiu que, se os Estados Unidos forem
realmente alvo de mísseis disparados por Pyongyang (ou por Teerã) deverão lançar
"mais de um" míssil de interceptação para cada vetor.
O
anúncio feito pelo Exército americano na terça-feira acontece um dia depois de
a Coreia do Norte ter divulgado um bem-sucedido teste de míssil balístico.
"Todos
os nossos sistemas se comportaram exatamente como esperávamos", avaliou.
"As
lições que aprendemos vão-nos permitir continuar progredindo para nos manter à
frente" em relação às capacidades de países como a Coreia do Norte,
completou o vice-almirante.
O
novo orçamento de defesa de Trump prevê começar a desenvolver um novo míssil de
interceptação a partir deste ano. O objetivo é implantá-lo em 2025, acrescentou
Syring.
Agence
France-Presse (AFP)
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