“Essa
manifestação era vista como pacífica. Ela degringolou para a violência, no
vandalismo, o desrespeito, na agressão ao patrimônio público, na ameaça às
pessoas, muitas delas servidores público que estamos assegurando a evacuação, o
senhor presidente da República decretou a ação de Garantia da Lei e da Ordem.
Neste instante já se encontram aqui neste palácio, no Itamaraty e logo mais
estarão chegando tropas para que os prédios estejam seguros”, disse o ministro
da Defesa, Raul Jungmann, em pronunciamento no Palácio do Planalto, ladeado
pelo ministro chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), Sergio
Etchegoyen.
E
prosseguiu Jungmann: “É inaceitável a baderna. É Inaceitável o descontrole e
ele não permitirá que atos como esse venha a turbar o processo que se
desenvolve e com respeito às instituições.”
Num
primeiro momento as tropas das Forças Armadas passaram a ocupar o Palácio do
Planalto, o Palácio do Itamaraty, o Ministério da Defesa e os Comandos da
Marinha e da Aeronáutica. O decreto assinado pelo presidente Temer tem prazo
até o dia 31 de maio e é exclusivo para os prédios públicos. Quaisquer atos de
vandalismo, por exemplo, que ocorram no gramado da Esplanada dos Ministérios, a
ação será da Polícia Militar do Distrito Federal e demais órgãos de segurança
pública do DF.
Jungmann
explicou que o uso da GLO não é uma novidade. Este instrumento é assegurado na
Lei Complementar nº 97 de 1999 e pelo artigo 142 da Constituição Federal. De lá
para cá, por exemplo, já ocorreram o emprego das Forças Armadas na Rio+20, na
Jornada Mundial da Juventude, na Copa do Mundo, nos Jogos Olímpicos Rio 2016, e
mais recentemente nas varreduras aos prédios, durante o aquartelamento de
Policiais Militares do Espírito Santo e na crise de segurança no Rio de Janeiro,
no começo de 2017.
Ministério
da Defesa
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