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Militares treinam nas
ruas de Itapemirim (ES)
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O
treinamento foi realizado em duas etapas: uma fase de oficinas e uma fase
tática, que envolve simulações, a fim de tornar o exercício o mais próximo da
realidade que será vivenciada na missão. Nos dias 27 e 28 de abril, os
militares realizaram a maior parte dos adestramentos da fase tática, com ações
de cerco e vasculhamento, controle de distúrbios e patrulhamentos a pé,
mecanizado e motorizado.
Os
integrantes do 26º Contingente começarão a seguir para o Haiti, no dia 16 de
maio.
A
atuação da Marinha do Brasil no Haiti
A MINUSTAH foi estabelecida pela Resolução n° 1.542, de 30 de abril de 2004, por um período inicial de seis meses, para aplicação militar de um contingente de, aproximadamente, 6.200 militares e 1.400 policiais civis, visando garantir um ambiente seguro e estável no Haiti, a fim de contribuir com as demais ações humanitárias, civis e políticas da ONU.
Em
1º de junho de 2004, a Marinha do Brasil, por intermédio da Força de Fuzileiros
da Esquadra, completou o primeiro embarque de meios e pessoal, por um período
aproximado de seis meses. O Grupamento Operativo de Fuzileiros Navais-Haiti
(GptOpFuzNav-Haiti) do 1º Contingente, nucleado em torno do Batalhão Paissandu,
totalizou um efetivo de 234 militares.
Até
setembro de 2005, o Brasil foi o país que contribuiu com o maior efetivo a
serviço da MINUSTAH. Os Fuzileiros Navais instalaram-se em uma base própria,
denominada Acadêmica Raquel de Queiroz, localizada em área adjacente ao
aeroporto da capital, Porto Príncipe. A partir do 6º contingente, o Grupamento
Operativo de Fuzileiros Navais no Haiti passou a controlar setor norte da
capital haitiana, ficando o centro e o sul de Porto Príncipe a cargo do
Exército Brasileiro.
Em 2014, a resolução 2180 do Conselho de Segurança da ONU reduziu em mais de 2200 componentes o efetivo da MINUSTAH. Contudo, foi mantido o contingente brasileiro, ratificando o excelente trabalho que o Brasil realizou no País.
Duas
catástrofes naturais atingiram o Haiti ao longo dos 13 anos de atuação das
Forças Armadas brasileiras. No dia 12 de janeiro de 2010, um terremoto causou a
morte de mais de 200 mil pessoas. O GptOpFuzNav-Haiti, 11º Contingente, que
estava no fim de sua missão, prestou o apoio necessário para a manutenção de um
ambiente estável, de maneira que pudesse ser prestada toda a ajuda humanitária
possível.
Em
4 de outubro de 2016, o país foi atingido pelo furacão Matthew, que causou
inundações e deixou várias famílias desabrigadas. Devido a capacidade
expedicionária, os Fuzileiros Navais do 24º Contingente, atuando em conjunto
com a Companhia de Engenharia do Exército Brasileiro, receberam a missão de se
encaminhar até a região mais atingida, trabalhando noite e dia na desobstrução
de estradas para a chegada de assistência. No dia 7 de outubro, um pelotão de
Fuzileiros Navais foi a primeira tropa a conseguir chegar, por terra, à cidade
de Jeremy, a mais afetada pela catástrofe.
Marinha
do Brasil
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