Segundo
especialista, Rússia está usando conflito para elevar nível de seu exército e
testar armamento.
Durante
o desfile do Dia da Vitória, realizado na última terça-feira (9) na base aérea
em Kheimim na Síria, militares russos mostraram um novo avião de reconhecimento
A-50U.
Segundo
a imprensa russa, os aviões chegaram à base aérea na Síria em abril para
reforçar o trabalho de outra aeronave de reconhecimento russa, a Tu-214R.
Esses
equipamentos pertencem a duas categorias diferentes de aviões de
reconhecimento: o radioeletrônico (A-50U) e o optoeletrônico (TU-214R).
"O
objetivo de A-50U é controlar o espaço aéreo dos países vizinhos. O radar do
A-50U tem um alcance de 800 quilômetros e pode controlar até 300 alvos ao mesmo
tempo. O Tu-214R vai detectar os guerrilheiros do Estado Islâmico e transferir
suas coordenadas à sede", explica o professor da Academia de Ciências
Militares, Vadím Koziúlin.
Segundo
ele, os sistemas de radiolocalização baseados na base aérea de Kheimim não são
suficientes para controlar completamente as movimentações na área.
"Por isso, a Rússia está usando todos os sistemas de reconhecimento, entre eles os de aviação e os satélites militares", completa.
Outros
objetivos
Mas,
para outros analistas militares, as aeronaves foram enviados à Síria não apenas
para realizar missões militares.
"É
preciso entender que, no caso de uma guerra em grande escala, todos os tipos de
tropas devem estar preparados para cumprir suas missões. A melhor maneira de
aprimorar as habilidades é treinar em missões militares reais", diz o
analista militar do jornal Izvêstia, Dmítri Safonov.
Para
ele, a Rússia está usando o conflito na Síria para elevar o nível de formação
dos militares e testar os novos sistemas de armas em condições de guerra.
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