Roberto Godoy
O envio de novas tropas dos Estados Unidos – cerca de 3 mil soldados e fuzileiros – para expandir as ações contra militantes jihadistas no Afeganistão está em fase final de elaboração pelo Comando Conjunto das Forças Armadas, em Washington.

A notícia do general, veterano
das guerras do Golfo, do Iraque e do Afeganistão – na fase em que os
combatentes dos EUA chegavam a 120 mil – é boa, de certa forma, para o Brasil.
A estratégia prevê a aquisição de aviões leves de apoio e interdição para serem
entregues em Cabul.
A aviação afegã já usa com
sucesso 12 Super Tucanos A-29, turboélice de ataque ao solo da Embraer. A frota
realiza em média 65 saídas de fogo por mês. A compra, prevendo o repasse do
lote, foi feita pelo governo americano por meio do grupo Sierra Nevada,
associado da empresa aeronáutica brasileira.
O contrato de US$ 427 milhões
cobre 20 aeronaves – oito delas permanecerão na Base Aérea Moody, um centro de
treinamento no Estado da Geórgia. O A-29 leva até 1,5 tonelada de bombas,
mísseis e foguetes, mais duas metralhadoras .50 orgânicas do avião.
Para o general John Nicholson,
comandante da operação das forças americanas no Afeganistão, a situação no
momento “é a de um impasse que precisa ser destravado”. Em informe ao
Congresso, Nicholson lembrou que o Exército afegão, embora tenha conseguido
neutralizar várias lideranças radicais, “42 delas em uma única ação”, também
sofreu muitas baixas na luta com o Taleban. Ele considerou a relação “um
péssimo equilíbrio”.
O Estado de S.Paulo
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