Uma mensagem para Nicolás Maduro, disse a embaixadora dos Estados Unidos
junto da Organização das Nações Unidas, Nikki Haley:
“Esta é uma mensagem forte para o povo da Venezuela e para Maduro. Não
vamos tolerar a ditadura que está a tentar criar e não respeitaremos uma falsa
Assembleia Constituinte.”
Caracas já respondeu. O ministro dos Negócios Estrangeiros da Venezuela,
Jorge Arreaza, acusa os Estados Unidos de promoverem uma crise humanitária no
país:
“A imposição de sanções ou a tentativa de impor sanções, assim como as
ameaças militares, correspondem a políticas incivilizadas. Estamos na casa da
lei, do direito internacional, dos princípios elementares da Carta das Nações
Unidas, do respeito pela soberania dos povos, da não interferência e as Nações
Unidas não podem – como dissemos ao Secretário Geral – ficar de braços cruzados
e não condenar estas ações.”
Jorge Arreaza encontrou-se esta sexta-feira em Nova Iorque com o
secretário-geral da Organização das Nações Unidas, o primeiro encontro entre
Guterres e Arreaza, nomeado no dia 2 de agosto para chefiar a diplomacia
venezuelana.
Os Estados Unidos tinham já aplicado sanções contra Maduro e contra
antigos e atuais funcionários do governo venezuelano.
Donald Trump disse, no dia 11 de agosto, que uma intervenção militar na
Venezuela era uma das opções.
As Nações Unidas condenaram já uma eventual intervenção norte-americana
para resolver a crise.
EuroNews
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