Promovido pela Organização Para a Proibição de Armas Químicas (OPAQ), em
coordenação com os ministérios da Defesa e da Ciência, Tecnologia, Inovações e
Comunicações, e da Associação Brasileira das Indústrias Químicas, o Curso
Internacional de Resposta a Emergências com Produtos Perigosos foi realizado
entre os dias 18 e 22 de setembro, em Paulínia, interior de São Paulo, cidade
onde está localizada a sede da empresa privada SUATRANS, reconhecida
internacionalmente por sua capacidade de resposta a emergências na área
química.
Participaram da atividade militares do Ministério da Defesa, Defesa
Civil e Corpo de Bombeiros do Brasil, além de membros de forças de segurança de
outros países integrantes da Convenção Para Proibição Armas Químicas (CPAQ),
como Portugal, Paraguai, China e Índia.
Em cenários totalmente voltados a simulações de incidentes envolvendo
agentes químicos, os participantes foram desafiados a elaborar respostas para
situações de risco, contando com as contribuições dos integrantes da empresa
privada, que é referência nesse tipo de enfrentamento.
“O curso proporcionou a possibilidade de se agregar conhecimentos aos
participantes das Forças Singulares que poderão compartilhar a sua experiência
com militares da área DQBRN (Defesa Química, Biológica, Radiológica e Nuclear)
e difundir nas suas organizações a expertise em suas práticas diárias”,
explicou o subchefe de Operações Conjuntas do Estado-Maior Conjunto do
Ministério da Defesa, brigadeiro Hudson Potiguara.
De acordo com o brigadeiro, a troca de experiências foi ainda mais
efetiva por causa da participação da associação que representa as indústrias
químicas do País. Na visão do subchefe de Operações Conjuntas da Defesa, é
importante que o Brasil se mantenha treinado e apto a lidar com qualquer tipo
de ameaça, assim como estivemos nos preparando para receber um grande número de
visitantes de diversas nações que estiveram no Brasil para os últimos grandes
eventos aqui sediados, como Copa do Mundo de 2014 e os Jogos Olímpicos Rio
2016.
“Apesar do término dos grandes eventos, a capacidade brasileira nessa
área deve estar em constante aprimoramento, pois, o cenário internacional exige
a prontidão de resposta na eventualidade de uma ameaça com agentes químicos,
incluindo atentados terroristas”, avaliou o brigadeiro Potiguara.
Ministério de Defesa
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