Participam da Operação Formosa deste ano, no período de 4 a 16 de
outubro, um efetivo de 1.600 militares
“Essa operação nos dá a capacitação para exercermos o poder naval, que
representa os nossos fuzileiros navais, os nossos navios, em defesa daquilo que
é a grande atividade nossa. que é a defesa da Pátria”, explicou o comandante da
Marinha, almirante Eduardo Bacelar Leal Ferreira, que esteve presente no
Exercício ao lado do chefe do Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas,
almirante de Esquadra Ademir Sobrinho e de outras autoridades.
O adestramento no CIF, área pertencente ao Exército, inclui o planejamento
do desembarque de uma Unidade Anfíbia, nucleado por um batalhão de infantaria e
a realização do tiro real de todas as armas orgânicas do Corpo de Fuzileiros
Navais, desde armas portáteis até os grandes armamentos de emprego coletivo
como o ASTROS CFN 2000, adquirido pela Marinha.
A Força Aérea também participa do exercício, que conta ainda com
fuzileiros navais de Marinhas de nações amigas, como EUA, Paraguai e Colômbia.
A Operação Formosa emprega aeronaves da asa fixa e rotativa, Carros de
Combate (CC), Veículos Blindados de Transporte de Pessoal (VBTP), Carros
Lagarta Anfíbios (CLAnf), Mísseis Superfície-Ar (MSA), Aeronaves Remotamente
Pilotadas (ARP), Obuseiros de artilharia e Lançadores Múltiplos de Foguetes
(LMF) ASTROS, entre outros meios.
Eixo Central de Adestramento
A Força de Fuzileiros da Esquadra, ao logo do ano, desenvolve seu ciclo
de adestramento, numa sequência de exercícios que vão aumentando de
complexidade. O comandante da Força de Fuzileiros da Esquadra, almirante Cesar
Lopes Loureiro, explicou que os adestramentos começam em nível de pequenas
equipes, passam em seguida ao de subunidade (subdivisões de uma organização
militar) e depois para o nível de Unidade e Força.
“A Operação Formosa é o penúltimo exercício desse eixo de adestramento,
onde nós exercitamos, atualmente, o planejamento de uma Unidade anfíbia, que é
um grupamento operativo de fuzileiros navais nucleado por um batalhão e seu
componente de combate terrestre”, ressaltou o Almirante.
O adestramento anual da Força de Fuzileiros da Esquadra (FFE) permite
que seus militares estejam preparados para atuar em diferentes tipos de
conflito, desde os armados, até em operações de caráter humanitário e de paz.
Nos últimos anos a FFE participou da Missão das Nações Unidas para a
Estabilização do Haiti (MINUSTAH), tem sido empregada em Operações de Garantia
da Lei e da Ordem (GLO) em diferentes estados do Brasil, e atuou na segurança
de grandes eventos, como os Jogos Olímpicos em 2016 e a Copa do Mundo em 2014.
Ministério da Defesa
Fotos: Sgt Manfrim/MD
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