Durante sua viagem pelo oceano Atlântico, as tripulações dos navios do
projeto 20380 melhoraram sua prática naval, e realizaram uma série de
exercícios focados na defesa antissubmarino e antiaérea.
Das manobras também participaram helicópteros Ka-27, embarcados nas
corvetas Boiky e Soobrazitelny, realizando voos na parte oriental do oceano
Atlântico. O Ministério da Defesa russo sublinhou em um comunicado que a missão
se realiza no âmbito da "presença militar naval regular nos oceanos".
Prevê-se que no futuro próximo os navios alcancem o ancoradouro na zona
do Mediterrâneo ocidental para realizar reabastecimento. Depois, os marinheiros
da Frota do Báltico continuarão os treinamentos.
As corvetas do projeto 20380 possuem um considerável arsenal de
armamentos de ataque, defesa antiaérea e luta antissubmarino.
Sua arma principal são os mísseis antinavio Kh-35, capazes de atacar
navios inimigos a uma distância de 260 quilômetros. Também dispõem de uma peça
de artilharia do calibre 100 mm. No futuro, prevê-se substituir os Kh-35 por
mísseis de cruzeiro Kalibr para eliminar alvos terrestres.
Além disso, têm vários sistemas antiaéreos, representados por sistemas
de artilharia e mísseis, canhões automáticos, sistemas antiaéreos portáteis e o
sistema antiaéreo Redut, que utiliza o mesmo míssil que o famoso sistema
terrestre S-400.
Pela primeira vez na indústria naval, nesta classe de navios foi
instalado um sistema antitorpedos com um raio de ação de 1.400 metros. Os
projéteis deste sistema também se usam para atacar submarinos.
Sputnik
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