Na capital paulista desembarcaram os militares do Exército Brasileiro,
pertencentes ao Comando Militar do Sudeste. De lá, o voo prosseguiu para pouso
no Rio de Janeiro, onde desembarcaram os integrantes da Marinha do Brasil,
pertencentes ao Grupamento Operativo de Fuzileiros Navais, e da Força Aérea
Brasileira, componentes do pelotão de infantaria que compôs a missão.
O retorno da tropa faz parte de um detalhado processo de desmobilização,
que foi coordenado pelo Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas (EMCFA), do
Ministério da Defesa (MD), com apoio das Forças Singulares e da ONU. Esse
processo terminará com a chegada do navio contratado pela ONU, ainda neste mês
(outubro), transportando o material utilizado pelos contingentes ao longo dos
mais de 13 anos de missão.
O 26º Contingente, último a compor a MINUSTAH, foi constituído pelo
Batalhão de Infantaria de Força de Paz (BRABAT), com 181 militares da Marinha
do Brasil, 639 do Exército Brasileiro, 30 da Força Aérea Brasileira, e uma
Companhia de Engenharia de Força de Paz (BRAENGCOY), composta por 120 do
Exército.
Missão Cumprida
Ao longo de 13 anos, cerca de 37,5 mil militares das Forças Armadas
brasileiras (incluindo 213 mulheres) e 550 de Nações Amigas integraram as
tropas da MINUSTAH.
As tropas brasileiras tiveram as missões de: contribuir para a
manutenção do ambiente seguro e estável no Haiti; cooperar com as atividades de
assistência humanitária e de fortalecimento das instituições nacionais; e
realizar operações militares de manutenção da paz na sua área de
responsabilidade.
Os maiores desafios enfrentados pela tropa brasileira foram a
pacificação de Cité Soleil, no início da missão, além da atuação nos episódios
do terremoto em 2010 e do Furacão Mathew, em 2016.
Ministério da Defesa
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