O Brasil está, novamente, na mira da sueca Saab, fabricante de aviões,
navios e submarinos, entre outros equipamentos de defesa. Depois do
bem-sucedido contrato de US$ 5,4 bilhões para a venda de 36 caças do modelo
Gripen, fechado em 2015, a companhia quer replicar a parceria com o governo
reaparelhando a sucateada Marinha brasileira. A ideia da Saab é não apenas
vender navios e submarinos, mas criar uma aliança estratégica entre a Suécia e
o Brasil no campo da defesa. Para se diferenciar dos concorrentes, a empresa
afirma que irá propor uma profunda troca de experiências e de transferência de
tecnologia.
“Estamos confiantes de que nosso plano para o País na área naval é o
melhor que chegará às mãos do governo brasileiro”, disse à coluna o sueco Bo
Torrestedt, presidente da Saab na América Latina. “A sintonia já existente
entre a Suécia e o Brasil na área de defesa cria o ambiente ideal para
fortalecermos essa relação nos rios e mares brasileiros”, acrescentou Alencar
Leal, executivo da Saab para a área de novos projetos. Os detalhes da nova
ofensiva da Saab no Brasil ainda estão em fase de elaboração, mas os executivos
já estão conversando com membros do governo e oficiais de alta patente da
Marinha brasileira.
ISTOÉ Dinheiro
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