"Nós
estamos descentralizando uma planta de produção de armamentos para a região
Nordeste, especificamente, para o estado de Pernambuco. O governo Paulo Câmara
fez o dever de casa, colocando a indústria de defesa dentro do Prodepe
(Programa de Desenvolvimento do Estado de Pernambuco), isso significa uma
extraordinária vantagem”, disse Jungmann.
Ainda
de acordo com o ministro, um outro aspecto chama atenção. "Por razões
históricas toda a concentração da produção de armamentos e munições no Brasil
está no Rio Grande do Sul", comentou.
O
governo Paulo Câmara fez o dever de casa, colocando a indústria de defesa
dentro do Prodepe
Jungmann
também lembrou o trabalho desenvolvido pela Secretaria de Produtos de Defesa do
Ministério da Defesa. "Nós conseguimos que os produtos da Base Industrial
de Defesa pudessem ser financiados pelo Fundo de Desenvolvimento do Nordeste e
demais Fundos que temos na região. A vinda da RUAG pode ser o início do
processo de um conjunto de empresas voltadas especificamente para a Base
Industrial de Defesa, que representa 3,7% do PIB, com aproximadamente 60 mil
empregos diretos e 240 mil indiretos, que compreende desde alimentação,
vestuário, aeronaves e navios", relatou o ministro.
Em
conversa com jornalistas, Jungmann disse a vinda da RUAG para o Brasil é um
fator gerador de novos capitais, tecnologia e competitividade. "É
Fundamental agregar conhecimento e produtos de boa qualidade",
acrescentou.
A
instalação da multinacional RUAG no Brasil representa um passo importante para
abertura de mercado, redução de preço de munições para forças policiais (graças
à produção nacional) e geração de emprego e renda.
O
Protocolo de Intenções para a construção da RUAG foi assinado entre o
governador de Pernambuco, Paulo Câmara, e a presidente da RUAG no Brasil, Maria
Vasconcelos. A estimativa é que a produção se inicie o ano que vem. Em
Pernambuco, a meta é produzir calibres para armas pequenas como 9 milímetros,
ponto 40 e 380, com um investimento inicial de R$ 58,5 milhões. Fundada em
1995, a empresa europeia conta com 12 fábricas em todo o mundo e emprega 9 mil
pessoas.
Ministério
da Defesa
Por
Alexandre Gonzaga
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