Os Estados Unidos concordaram formalmente com a venda de 12 aviões
militares Super Tucano A-29 e armamentos para a Nigéria, afirmou a Força Aérea
do país africano, confirmando a retomada de um negócio congelado pelo governo
de Barack Obama por preocupações com direitos humanos.
O ex-presidente norte-americano tinha adiado a venda dos aviões da
Embraer, fabricados na Flórida em parceria com a Sierra Nevada Corporation, em
uma das últimas decisões de de seu mandato depois que a Força Aérea da Nigéria
bombardeou um campo de refugiados em janeiro.
Mas seu sucessor, Donald Trump, decidiu levar adiante a transação para
apoiar os esforços da Nigéria em combater os militantes do grupo Boko Haram e
impulsionar empregos na indústria militar dos EUA, disseram fontes à agência de
notícias Reuters em abril.
A aeronáutica nigeriana disse em comunicado que o Departamento de Estado
norte-americano aprovou a venda e os pagamentos necessários serão feitos antes
de 20 de fevereiro. Não houve declaração imediata da embaixada dos EUA ou de
autoridades em Washington.
O governo dos EUA e os oficiais da Força Aérea da Nigéria vão se
encontrar no início de janeiro para discutir a entrega antecipada das
aeronaves, assim que o pagamento for feito, disse a Força Aérea nigeriana.
A venda dos 12 aviões, com armas e serviços, vale US$ 593 milhões e o
negócio inclui milhares de bombas e foguetes.
O Super Tucano com capacidades de reconhecimento, vigilância e ataque,
custa mais de US$ 10 milhões, e o preço do turboélice pode ser muito maior
dependendo da configuração de cada aeronave.
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