Um dos pontos altos da comemoração foi a inauguração da obra de arte de Rodrigo Camacho, que usou 10 mil cartuchos para concluir esse trabalho que pesa 70kg ,mede 1,20m e foi feito em homenagem aos 40 anos do BOPE, teve ate fila para tirar foto e selfie da arte.
Batalhão de Operações Policiais Especiais (BOPE) é uma força de intervenção da Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro (PMERJ), responsável por atuar em situações críticas, sendo a reserva tática de pronto emprego da Corporação. Seu efetivo é voluntário, formado por policiais de elevado preparo técnico, tático e psicológico.
Hoje o BOPE é conhecido em todo o Brasil e também fora dele. Muito se fala se escreve e se produz sobre a unidade. No entanto, trata-se de um batalhão com mais de três décadas de existência, com trajetória ampla e diversificada, na busca constante da excelência operacional. Seu atual comandante é o Tenente Coronel Alex Benevenuto Santos.
Histórico.
A ideia de criar o BOPE surgiu após o trágico desfecho da ocorrência com reféns no Instituto Penal Evaristo de Moraes, conhecido como “Galpão da Quinta”, em 1974. Na ocasião o diretor do presídio, o Major PM Darcy Bittencourt, que era mantido refém pelos criminosos que tentavam fuga, foi morto juntamente com alguns presos após a intervenção da força policial. O então Capitão PM Paulo César de Amêndola, que presenciou o gerenciamento daquela crise, propôs ao Comandante Geral a criação de um grupo de policiais que fossem especificamente treinados para atuar em ações de extremo risco.
Dessa
forma, em 19 de janeiro de 1978 foi criado o Núcleo da Companhia de Operações
Especiais (NuCOE), instalado no Centro de Formação e Aperfeiçoamento de Praças
(CFAP), em Sulacap.
Os
policiais que formaram o NuCOE eram voluntários, dotados de comprovada
integridade moral e alguns possuíam especialização nas Forças Armadas, tais
como o Estágio de Operações Especiais, Curso de Guerra na Selva ou o Curso de
Contra Guerrilha – CONGUE (origem do Curso Especial de Comandos Anfíbios –
ComAnf).
Em
1982, o núcleo mudou sua designação para Companhia de Operações Especiais
(COE), passando a funcionar nas instalações do Batalhão de Polícia de Choque
(BPChq), no Estácio. Após seis anos, o COE transformou-se na Companhia
Independente de Operações Especiais (CIOE), porém sua instalação continuou sendo
dentro do BPChq.
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