Bolsonaro
criticou também a política de desarmamento, por tirar do “cidadão de bem” o
direito à resistência, disse que é preciso evitar progressões de pena, já que
não existe prisão perpetua no Brasil, e defendeu o direito à defesa em
operações policiais. “Não quero dar carta branca para policial matar, quero dar
carta branca para policial não morrer”, frisou.
O
pré-candidato na corrida pelo Palácio do Planalto adiantou também na entrevista
o plano de construir um colégio militar na área do Campo de Marte na zona norte
da capital paulista para formar milhares de garotos em ensino fundamental.
Aviação
O
deputado comentou também a associação entre a brasileira Embraer e a americana
Boeing. Segundo ele, a possível fusão é “bem-vinda” se beneficiar os dois
lados. “Se a Boeing fizer um acordo que seja bom para eles e para nós, acho que
[o negócio] é bem-vindo. Não podemos nos isolar do mundo. Se você pode fazer
uma parceira onde todos vão ganhar, a associação é muito bem-vinda”, comentou o
parlamentar.
Auxílio
Bolsonaro
também voltou a criticar o jornal Folha de S.Paulo e a defender o recebimento
de auxílio-moradia da Câmara dos Deputados, mesmo tendo imóvel próprio em
Brasília. Ele disse que pretende vendê-lo e pedir apartamento funcional.
Questionado se usou o dinheiro do benefício para comprar seu apartamento, ele
respondeu: “Como eu estava solteiro naquela época, esse dinheiro de
auxílio-moradia eu usava pra comer gente”.
Bolsonaro
disse ter cometido um deslize em 1999 quando afirmou, em entrevista, que
sonegava impostos, recomendação que transmitia na época a toda a população. Ele
nega ainda irregularidades na construção de seu patrimônio.
O
jornal Folha de S.Paulo publicou no último domingo (7) que o presidenciável e
seus três filhos parlamentares multiplicaram o patrimônio na política, reunindo
atualmente 13 imóveis em áreas valorizadas do Rio de Janeiro e de Brasília, com
preço de mercado de cerca de R$ 15 milhões.
O
Sul
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