"Os
céus sobre o Iraque e especialmente sobre a Síria foram realmente um tesouro
para eles verem como nós operamos", disse a tenente-general da força aérea
dos estados unidos VeraLinn Jamieson em 4 de janeiro.
"Os
nossos adversários nos observam, eles estão aprendendo conosco",
acrescentou.
A
general continuou, dizendo que "os russos adquiriram conhecimentos e
informação inestimáveis enquanto operavam nos céus contestados da Síria
juntamente conosco".
"Quando
encontrávamos no ar os nossos parceiros da coalizão ocidental sempre nos
encontrávamos ‘na sua cauda’, como dizem os pilotos, o que significa vitória em
combate aéreo", disse Maksim Makolin, major da Força Aeroespacial russa,
ainda em 28 de dezembro.
Makolin
referiu especificamente a vantagem tática de perseguir o avião do oponente de
uma posição benéfica por trás dele, ficando assim no seu ponto cego.
Os
F-22 dos EUA e os caças Su-35 russos tiveram alguns encontros diretos no espaço
aéreo sírio, mas usaram a linha de comunicação existente para evitar conflitos
e situações perigosas no ar.
"Continuaremos
a evitar conflitos com os russos, mas não temos intenção de operar em áreas que
estão sob controle do regime [sírio]", disse no fim de dezembro Felix
Gedney, major-general do exército britânico e responsável oficial na coalizão
contra o Daesh (organização proibida na Rússia e vários países) liderada pelos
EUA.
Além
de monitorar os voos dos jatos americanos a partir do ar, a Rússia pode também
"'pintar' os caças ocidentais e outros alvos aéreos usando radares de
controle de fogo e reconhecimento terrestres e aéreos", disse Justin
Bronk, analista de combate aéreo, ao Business Insider.
Mas
enquanto a Rússia observava as táticas da força aerea dos estados unidos, os
EUA também tiveram a oportunidade de ver como opera a força aérea russa no céu
sírio, apontou o especialista, sublinhando que o "processo funciona em
duas direções".
Sputnik
News
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