Chorão
é um dos 32 cachorros do canil do 2º BPE, que é composto por uma Seção de Cães
de Guerra e por um Centro de Reprodução e Distribuição de Caninos. De segunda a
sexta-feira, os cães são treinados para localizar entorpecentes e explosivos e
garantir a proteção de autoridades e da população em grandes eventos, como foi
na Copa do Mundo e nos Jogos Olímpicos no Brasil.
"Trabalhamos
com o que a gente chama de reforço positivo, então a gente dá o comando e, em
seguida, oferece um brinquedo, um petisco ou uma comida. Se o cão achar aquilo
prazeroso, ele tende a repetir aquele comportamento", explica o Capitão
Felipe, veterinário do 2º BPE.
“Nossa
equipe é formada por três oficiais veterinários, dois sargentos, três cabos e
13 soldados. Todos passam por um estágio de tratador para aprender noções de
anatomia do cachorro, comportamento canino e profilaxia de doenças",
esclarece a 1ª Tenente Nívea, veterinária do 2º BPE.
Os
cães trabalham, em média, oito anos e, quando se aposentam, costumam ser
adotados por seus condutores. Os cachorros são considerados verdadeiros
soldados, tanto que, quando morrem, são homenageados pela equipe do 2º BPE: são
cremados e suas cinzas são carinhosamente armazenadas em urnas com uma
estatueta e o nome do cão. "A gente se apega muito a eles", comenta o
Capitão Felipe.
Em
todo o Brasil, existem apenas dois Centros de Reprodução – um no Batalhão de Polícia
do Exército de Brasília e o outro no 2º BPE – e, em breve, um terceiro será
implantado em Manaus.
Em
2017, nasceram 45 filhotes nesses Centros, dos quais 43, após vacinados, foram
distribuídos, com quatro meses de idade, às organizações militares que possuem
paiol ou depósito de suprimentos e que contam com um canil em suas
dependências. os outros dois, Khaleesi e Caçador, ficaram no 2º BPE.
Comando
Militar do Sudeste (CMSE)
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