Respondendo
atualmente pela Secretaria de Produtos de Defesa, o diretor do Departamento de
Promoção Comercial do MD, almirante Campos, explica que o encontro foi uma
oportunidade para que os países pudessem consolidar parcerias estratégicas e
afirma que esta prévia do próximo diálogo alcançou o resultado esperado e se
mostrou confiante. “Que tenhamos um DID com muitas entregas, consolidando este
trabalho”. Ele explicou ainda que para a condução das atividades do encontro foram
criados quatro grupos de trabalho distintos, mas que se complementam.
A equipe que discutiu a esfera política tratou dos obstáculos à regras regulatórias e industriais para o avanço das oportunidades comerciais. Os técnicos referentes à cooperação binacional trocaram informações sobre programas governamentais, levantando as necessidades e objetivos dos dois países. Neste último grupo também foram iniciadas discussões sobre cronogramas e domínio de tecnologia.
“Estamos
em um processo de intensificar a atuação internacional e, para isso, a nossa
vitrine é aquilo que desenvolvemos aqui no nosso País. É essencial que o
Ministério da Defesa seja o grande promotor destas ações”, destaca Giacomo
Staniscia, diretor de Negócios da Atech, sobre o apoio do MD.
Para
a diretora adjunta para América Latina e Caribe do Departamento de Comércio dos
Estados Unidos, Maria Cameron, um encontro é bem-sucedido quando o tempo acaba,
mas ainda há assunto a ser debatido, como foi neste caso. "Nós somos os
dois maiores países do hemisfério, precisamos continuar a trabalhar juntos e
construir novas parcerias. Essa interação interpessoal é muito importante para
viabilizar essas colaborações”.
A equipe de parcerias comerciais discutiu oportunidades de negócios entre empresas, compartilhou referências sobre as indústrias e suas capacidades a fim de identificar lacunas e áreas para futuras colaborações.
Carlos
Resende, diretor de Desenvolvimento de Negócios da L3 Tecnologia, conta que é
no momento da troca de cartões que começa a discussão sobre projetos e, a
partir daí, acontecem as visitas e a identificação das necessidades e as
possibilidades de colaboração. ”Você passa de uma posição de fornecedor, para
parceiro em um projeto”.
Já o Acordo de Salvaguardas Tecnológicas (AST), foi tema do grupo de trabalho "espaço" que se propõe a aproveitar os conhecimentos da indústria para defender os benefícios de acelerar a cooperação entre os dois países no setor.
Ao
fim da tarde, os grupos de trabalho se reuniram em uma plenária para apresentar
um plano de ação e os próximos passos. O 3º Diálogo da Indústria de Defesa
Brasil-Estados Unidos deverá ocorrer no Brasil, em 2019, em um local ainda não
definido.
O Diálogo das Indústrias de Defesa Brasil e Estados Unidos - DID
O
primeiro Diálogo das Indústrias de Defesa Brasil e Estados Unidos foi realizado
em setembro de 2016, no Palácio do Itamaraty, em Brasília. Na oportunidade, os
dois países assinaram uma carta de intenção para expandir a parceria bilateral
e abrir as portas para potenciais novos negócios entre os setores de defesa.
Em
outubro de 2017, em Washington, nos Estados Unidos, durante a segunda edição do
DID, brasileiros e americanos se encontram mais uma vez para consolidar as
parcerias já existentes e definir os alicerces do programa de cooperação
binacional de longo prazo.
Ministério
da Defesa
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