Jerusalém, 21 jan (EFE).- O Exército de Israel atacou na noite de domingo alvos militares iranianos e baterias antiaéreas na Síria.
O ataque foi uma resposta ao lançamento de um míssil contra a região das Colinas do Golã ocupadas por Israel, interceptado pelo sistema de defesa do país na região.
"Durante a noite, aviões de combate do Exército de Israel atacaram alvos militares das Forças Quds iranianas na Síria, além de baterias antiaéreas dos sírios", disse um porta-voz militar.
Segundo ele, os alvos atacados eram locais de armazenamento de munição e um posto instalado no aeroporto internacional de Damasco. Também foram atingidos por bombardeios um escritório de inteligência e um campo militar de treinamento do Irã na Síria.
Durante o ataque, militares leais ao presidente da Síria, Bashar al Assad, lançaram dezenas de mísseis terra-ar, segundo o porta-voz. Por esse motivo, Israel respondeu atacando as baterias antiaéreas das Forças Armadas do país vizinho.
Israel acusa o Irã de ter disparado mísseis contra o território do país ontem e afirma que essa é a "prova definitiva" das intenções da República Islâmica na Síria.
O porta-voz do Exército de Israel afirmou que as ações do Irã colocam em risco o território do país e a estabilidade regional, mas ressaltou que o governo de Benjamin Netanyahu está preparado para seguir operando quando necessário para defender os israelenses.
Como medida de segurança, a pista de esqui do Monte Hermon, nas Colinas do Golã, parcialmente ocupadas por Israel desde 1967, permanecerá fechada nesta segunda-feira.
A região faz parte da tríplice fronteira entre Síria, Líbano e Israel, uma área considerada de tensão por Netanyahu devido ao aumento da influencia do Irã, aliado de Assad, nos últimos anos.
Israel costuma atacar alvos iranianos e do grupo xiita Hezbollah na Síria. Netanyahu afirmou que manterá essa política depois de os Estados Unidos retirarem suas tropas do território sírio. EFE
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